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Soja Brasil

Preços da soja ultrapassam R$ 190 em dois portos nesta segunda

Boa alta de Chicago favoreceu a alta das cotações em importantes praças do Brasil

Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores
Preços da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios. A boa alta de Chicago favoreceu a valorização dos preços em importantes praças do Brasil, enquanto outras tiveram quedas, possivelmente com negócios realizados enquanto Chicago operava em baixa pela manhã.

Veja as cotações da soja no mercado interno

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 180,00 para R$ 183,00

  • Região das Missões: a cotação valorizou de R$ 179,00 para R$ 182,00

  • Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 188,00 para R$ 192,00

  • Cascavel (PR): o preço cresceu de R$ 180,00 para R$ 183,00

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 187,00 para R$ 190,00

  • Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 167,00

  • Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 174,00 para R$ 175,00

  • Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 171,00

Soja em Chicago

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços predominantemente mais altos. O mercado, que mostrava fraqueza desde o início do dia, pressionado pela maior aversão ao risco com as medidas de contenção à Covid-19 na China, reagiu e reverteu para o território positivo.

A recuperação no petróleo que agora sobe após cair mais de 3% – atuou como fator de suporte. A boa demanda pelo produto norte-americano também influenciou positivamente. Hoje foi anunciada uma venda de 110 mil toneladas de soja em grão por parte de exportadores privados do país, para destinos desconhecidos, a serem entregues na temporada 2022/23.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.022.443 toneladas na semana encerrada no dia 24 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.425.237 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.259.136 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1o de setembro, as inspeções somam 19.248.392 toneladas, contra 21.400.350 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 21,00 centavos de dólar por bushel ou 1,46% a US$ 14,57 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,62 3/4 por bushel, com ganho de 20,50 centavos ou 1,42%.

Nos subprodutos, a posição dezembro/22 do farelo fechou com baixa de US$ 4,80 ou 2,77% a US$ 413,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 76,07 centavos de dólar, alta de 1,55 centavo ou 2,07%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 0,83%, sendo negociado a R$ 5,3650 para venda e a R$ 5,3630 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3480 e a máxima de R$ 5,4310.

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