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Prejuízo da agricultura devido a estiagem no oeste de Santa Catarina já chega a R$ 166 milhões

Lavoura de milho calcula perdas em R$ 125 milhões, segundo estimativa do Centro de Socioeconomia e Planejamento AgrícolaO Centro de Socioeconomia e Planejamento Agrícola (Cepa) da Epagri divulgou nesta quinta, dia 5, uma estimativa de perdas com a estiagem no oeste de Santa Catarina. De acordo com o Cepa, as perdas são de R$ 166 milhões, sendo R$ 125 milhões no milho (8,5% da cultura), R$ 21 milhões no leite (16%), R$ 10,5 milhões na soja (2%) e R$ 5,5 milhões no feijão (4%).

Na estimativa do secretário de Agricultura, João Rodrigues, as perdas podem chegar a R$ 400 milhões. Ele avalia que o prejuízo no milho pode alcançar 25%.

O analista do Instituto Cepa Francisco Heiden afirmou que as perdas no oeste e extremo-oeste são mais significativas.

– Nestas regiões há produtores que perderam tudo – afirma Heiden.

O agricultor Neuri Girardi, de Chapecó, estima em 60% a perda nos 12 hectares de milho que plantou. Ele esperava fazer 600 toneladas de silagem e agora deve conseguir apenas 250 toneladas.

– Vou ter que comprar mais alimento pras vacas – disse Girardi.

O agricultor produz cerca de 15 mil litros de leite por mês. A produção já caiu de três a quatro mil litros. Para não diminuir ainda mais, ele terá que utilizar ração, o que encarece a produção.

– Meu custo vai aumentar em torno de uns 20% – calcula.

Mesmo com a situação tão crítica no oeste, em outras regiões de Santa Catarina o desenvolvimento das lavouras está normal, segundo o analista do Cepa. Além disso, mesmo no oeste, há algumas lavouras que receberam mais chuva e tiveram um bom desenvolvimento.

Heiden disse que parte do milho já estava formado quando iniciou a estiagem. Já nas lavouras de soja, onde as perdas ainda são pequenas, o prejuízo pode ser grande se não chover em janeiro.

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