O coordenador do ministério também disse que um dos motivos para a alta brasileira é a queda na produção de açúcar em diversos países.
?Por razões internas, a Índia, segundo maior produtor mundial, apresentou grandes quedas de produção, nos dois últimos anos, e terá que importar entre seis e oito milhões de toneladas até o final de 2010 ? informou Job.
Ele explica que, nos últimos três anos, houve redução significativa nos estoques mundiais para compensar o déficit de produção indiana. Esse fato, além de alavancar a commodity brasileira, deve manter elevado o preço do açúcar no mercado internacional, que foram os maiores em quase 30 anos.
Futuro – Países como Índia, Estados Unidos, Tailândia, China e México, deverão apresentar pequena recuperação na produção canavieira, além de usar seus próprios estoques, disse Luís Carlos Job.
? No mercado futuro, a tendência é de queda gradativa no preço do açúcar até 2011. O açúcar bruto deverá passar dos atuais US$ 480/tonelada para US$ 390/tonelada e o refinado, de US$ 540/tonelada para US$ 490/tonelada ? observou.
Mantida essa tendência de preços altos no mercado internacional, é provável que a produção de açúcar cresça em detrimento do álcool nas próximas duas safras.