A produção de soja na Argentina pode ter crescimento de 17% na próxima safra. Isso porque, de acordo com um adido do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA, na sigla em inglês), o país deve colher 51 milhões de toneladas em 2022/23, ante 43,5 milhões projetados pelo órgão para a temporada atual.
Neste cenário, o crescimento de área total cultivada com o grão deve atingir 17 milhões de hectares, ante 16,35 milhões em 2021/22, ou seja, incremento de 3,9%.
‘Quebra na soja argentina é oportunidade para o farelo e óleo brasileiro’
As exportações devem somar 6,5 milhões toneladas em 2022/23, ante 2,75 milhões no atual ciclo. Os estoques finais devem passar de 4,867 milhões de toneladas para 7,567 milhões de toneladas.
Relatório de soja do USDA
O relatório de abril do USDA projetou safra mundial de soja em 2021/22 de 350,72 milhões de toneladas, contra 353,8 milhões em março. Os estoques finais estão estimados em 89,58 milhões de toneladas. O mercado esperava por estoques finais de 88,4 milhões de toneladas. Em março, o USDA indicou estoques de 89,96 milhões de toneladas.
A projeção do USDA aposta em safra norte-americana de 120,71 milhões de toneladas, mantendo a previsão anterior. Para o Brasil, a previsão foi cortada de 127 milhões para 125 milhões de toneladas. Já quanto às importações chinesas, houve corte de 94 para 91 milhões de toneladas.