Há cerca de dois anos, Simon, que também é dono de um posto de combustíveis, adquiriu uma área em que apenas 50% do espaço é cultivável, o restante é de mata. A decisão do produtor foi “deixar como está”, por uma questão de consciência. Além disso, o agricultor também faz as contas e diz que a destruição dessas áreas não compensa.
– Custa mais caro a gente ficar fuçando para querer transformar em área agricultável do que preservar essas áreas – afirma Simon.
A ação de não derrubar árvores se repete em Santa Catarina e no Paraná, onde possui 1,2 mil e 410 hectares, respectivamente, de terras com foco também na produção de soja e milho. No Estado vizinho ao Rio Grande do Sul, Simon e os irmãos, que são sócios nos negócios, têm mais de 25% da mata nativa preservada, e nas propriedades paranaenses, 35%.