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Próxima safra de soja brasileira deve ser de recuperação, dizem representantes do setor produtivo

Expectativas para o segmento são debatidas em evento realizado em São PauloA próxima safra de soja do Brasil e da Argentina deve ser de recuperação, de acordo com representantes do setor produtivo. Já nos Estados Unidos, é esperada mudança nas expectativas para a safra 2012/2013. As perspectivas para o setor são discutidas no evento Clube da Soja, no município do Guarujá (SP), que segue até este domingo, dia 29. Conforme o representante da Associação Americana de Soja, Bob Metz, o Departamento de Agricultura norte-americano (USDA, na sigla em inglês) pode ter que revis

– Eu acredito que possa crescer de 3% a 4% a área de soja. É muito fácil para nós mudar de milho para soja, mas essa decisão só deve ser tomada nas próximas duas semanas. É quando o mundo vai saber o que os produtores americanos decidiram – afirma.

Já o diretor da Agroconsult, André Pessoa, diz que a próxima safra deve ser positiva.

– É um mercado promissor por mais um ano. A safra 2012/2013 vai ser novamente de preços muito bons, uma expectativa de rentabilidade positiva em todos os países produtores – avalia.

A expectativa positiva do analista de mercado é compartilhada por representantes de produtores do Brasil e outras partes do mundo. Quem teve problemas, acredita em recuperação na próxima temporada.

O presidente da Associação da Cadeia Produtiva da Soja Argentina, Miguel Calvo, aponta que para uma previsão inicial de 52 milhões de toneladas, a colheita pode terminar perto dos 41 milhões, em função da estiagem. Entretanto, isso não reduz, segundo ele, o otimismo do agricultor argentino.

– Acreditamos que as condições climáticas vão ser melhores. A área de soja deve se manter ou aumentar um pouco mais. Pode haver algum problema de financiamento, mas pode ser resolvido. Vamos esperar por uma boa colheita – diz.

O preço pode até cair um pouco na próxima safra, de acordo com o diretor executivo da Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso (Aprosoja), Marcelo Duarte, mas deve ser manter rentável. Ele dá como certo o aumento da área plantada na próxima safra.

– E se, no Brasil, nós tivermos um ano bom em termos de produtividade, e eu espero que tenha, porque não dá para ter dois anos ruins em regiões como Paraná e Rio Grande do Sul seguidos, a gente vai ter uma safra próxima de 80 milhões de toneladas. O produtor tem hoje uma boa relação de troca. Os preços para o ano que vem estão indicando preços muito bons, o dólar está bom e, para quem tem esse cuidado, vai ser um ano muito bom – analisa.

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