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Soja Brasil

Mesmo com estiagem, RS se destacou no desafio de produtividade de soja

Produtores do estado conseguiram mais de 100 sacas por hectare nos regimes sequeiro e irrigado

O grande vencedor do Desafio de Máxima Produtividade de Soja da safra 2021/22 foi um produtor rural paulista. Matheus Leonel, da Fazenda São João, em Pilar do Sul, atingiu 126,85 sacas por hectare na categoria Sequeiro.

O Rio Grande do Sul, apesar da quebra de safra por conta da estiagem, também foi destaque no concurso, com dois vencedores, um em Arroio Grande e outro em Camaquã.

Na categoria Irrigado, a produtividade atingida na propriedade Estância Capororoca foi de 117 sacas/ha em Arroio Grande. Esse número é referente à área audiada pelo Comitê Estratégico Soja Brasil (Cesb), realizador do Desafio. A fazenda conta com 2.200 hectares e colhe, em média, 73 sacas no sequeiro e 95 na irrigação.

O básico bem feito

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Foto: Max Gazzi/ Canal Rural

O produtor Eduardo Burck de Sousa Costa afirma que não realizou manejo excepcional no talão responsável pelo número de sacas vencedoras. “O negócio é fazer o básico bem feito, aquilo que todo mundo sabe como fazer: escolher bem as cultivares, plantar na hora certa, ter cuidado com o solo, preservar e fazer o plantio direto e, claro, o clima ajudando, facilita muito para termos bons resultados”, afirma.

De acordo com ele, a propriedade também fez uso de agricultura de precisão, com sensoreamento em imagens de DVI da lavoura. Costa explica que o consórcio da soja com o azevém ajuda na palhada e, consequentemente, na fertilidade e vigor da planta.

Soja em condições adversas

Já em Camaquã, as condições de solo desafiaram os produtores da fazenda VPS, que conquistou o segundo lugar na categoria Sequeiro com 114 sacas/ha. Isso porque a região conta com áreas de várzea que precisam de drenagem. Por lá, os resultados homogêneos são difíceis por conta, também, das baixas altitudes.

A fazenda tem 1.335 hectares, onde a área destinada a soja abrange 650 com produtividade média de 70 sacas. O produtor Eder Leomar dos Santos afirma que a plantabilidade foi o principal desafio.

“Esses solos muito facilmente encharcam e rapidamente perdem a condição de umidade ideal de plantio. Então temos umas janelas muito curtas e precisamos ter sempre equipamentos a mais, plantadeiras e linhas a mais por hectare para poder atender no momento certo […]”, explica.

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