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Soja Brasil

Rotação de cana-de-açúcar e soja impulsionam agro paulista

Maior produtor de cana do Brasil, São Paulo tem expandido produção da oleaginosa e melhorado perfil do solo

São Paulo é o principal produtor de cana-de-açúcar do Brasil, mas a rotação de culturas tem feito a soja ganhar cada vez mais espaço nas lavouras do estado.

De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), o PIB do agronegócio paulista cresceu mais de 8% em 2020 e a oleaginosa representa uma importante fatia desse montante.

Araraquara, a 280 km da capital, ilustra a convivência harmônica entre as duas culturas. Mesmo com a alta dos custos de produção, os produtores do município acreditam que o clima será favorável nesta safra e compensará os desembolsos no cultivo do grão.

Produção paulista

plantação de soja
Plantação de soja. Foto: Divulgação Satis

Números da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o estado de São Paulo deve semear soja em uma área de 1,250 milhão de hectares nesta safra 22/23. Na propriedade de Taquaritinga, a 50 km de Araraquara, a família Trevizoli cultiva cana-de-açúcar há quatro gerações e, nos últimos três anos, tem incluído a soja na rotação de culturas.

Nesta temporada, plantará o grão em 500 hectares. Segundo o proprietário da Agrícola Trevizoli, o cultivo da soja na palhada da cana traz oxigenação no solo, melhoria do ambiente de produção, aumento de matéria orgânica e carbono, melhora de macroporo e possibilita, ainda, a fixação de nutrientes.

“A indústria deu uma resposta muito boa para a cultura da soja nesta região, lançando plantadeiras que conseguem fazer o plantio em cima da palhada da cana. Entramos [na lavoura] dessecando, aplicando os herbicidas que vão erradicar a soqueira da cana, e já colocando a semente de soja nesta palhada”, explica.

Aquisição de tecnologia para a soja

Nas safras anteriores, a empresa terceirizou o maquinário, mas com os lucros obtidos, adquiriu o próprio. “No ano passado, tivemos um lucro de 20 sacas por hectare, o que foi bem legal. Neste ano, ainda não sabemos, porém em 2021 nós pagamos a prestação de serviço na colheita, e o custo era de 8% sobre a produção. Neste ano temos a colhedora que compramos e esperamos, com certeza, ter mais lucro”, conta a proprietária da fazenda, Marisa Trevizoli.

Se a safra for positiva, a Agrícola Trevizoli já planeja aumentar a área semeada na próxima temporada.

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