Soja Brasil

Saca de soja despenca no Brasil com forte baixa em Chicago

Contratos futuros com entrega em agosto fecharam com baixa de 50,75 centavos de dólar por bushel ou 3,25% a US$ 15,09 3/4 por bushel

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Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

A forte queda dos contratos futuros na Bolsa de Mercadorias de Chicago fez os preços da soja desabarem nesta sexta-feira (1) no mercado físico brasileiro. Nem mesmo a boa alta do dólar frente ao real conseguiu limitar o impacto negativo vindo do exterior. Com a queda, os negociadores saíram do mercado, resultando em um dia sem comercializações.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 193,00 para R$ 188,00

– Região das Missões: a cotação caiu de R$ 191,00 para R$ 186,50

– Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 197,50 para R$ 193,50

– Cascavel (PR): o preço despencou de R$ 190,00 para R$ 186,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 196,50 para R$ 192,50

– Rondonópolis (MT): a saca desabou de R$ 177,00 para R$ 172,00

– Dourados (MS): a cotação recuou de R$ 178,00 para R$ 177,00

– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 176,00 para R$ 172,50

Soja em Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços em forte baixa, empurrando o resultado da semana também para o território negativo.

Em meio ao final de semana prolongado – segunda é feriado nos Estados Unidos, Dia da Independência -, o temor em torno de uma recessão global impactou as commodities e a soja sentiu.

A inflação galopante, o aperto monetário e a valorização do dólar trazem dias preocupações: uma queda na demanda por commodities e a perda de competitividade da soja americana. Com o longo período sem sessão, os players procuraram posicionar as carteiras, movimento que jogou os contratos para patamares próximos às mínimas do dia.

A queda de hoje também colocou por água abaixo os ganhos acumulados até quinta. O contrato novembro fechou o período com desvalorização superior a 2%.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 50,75 centavos de dólar por bushel ou 3,25% a US$ 15,09 3/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,95 1/4 por bushel, com perda de 62,75 centavos ou 4,3%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com baixa de US$ 13,40 ou 3,07% a US$ 422,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 64,43 centavos de dólar, com baixa de 2,58 centavos ou 3,85%.

Câmbio

O dólar comercial fechou cotado a R$ 5,3230, com alta de 1,72%. A moeda norte-americana foi impulsionada pela forte aversão global ao risco e o cenário doméstico de descontrole fiscal, com a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do estado de emergência. Na semana, a moeda teve valorização de 1,35%.