Paste this at the end of the

tag in your AMP page, but only if missing and only once.

Senadores defendem criação de um fundo da soja para controlar cobrança de royalties

Debate foi reacendido por briga judicial entre sojicultores e a MonsantoA briga judicial no Rio Grande do Sul entre produtores de soja e a empresa multinacional Monsanto reacendeu o debate sobre a dupla cobrança de royalties. No Senado, os parlamentares estudam a criação de um fundo nacional da soja, que seria gerido pelo governo federal e distribuído entre empresas e pesquisadores.

As entidades que representam os produtores rurais defendem ainda regras mais claras para a cobrança. O tema foi debatido em uma audiência nesta quinta, dia 10, na Comissão de Agricultura, por pesquisadores, representantes da indústria e dos produtores.

O presidente da Aprosoja no Rio Grande do Sul, Ireneu Orth, sugeriu o fim da cobrança sobre a venda de soja. As perdas seriam compensadas a partir da criação de um fundo nacional, com recursos públicos e de toda a cadeia produtiva.

– Nos propomos que a cobrança continue sendo realizada na semente e que se crie esse fundo nacional que poderá incentivar que as tecnologias continuem avançando – disse Orth.

– Nós vamos ver de que maneira vamos encaminhar a solução de um projeto de lei, se for o caso, para criar esse fundo – declarou a senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS).

No Brasil, três em cada quatro hectares de soja são plantados com sementes modificadas. Atualmente, cinco variedades de sementes transgênicas são comercializadas no país. As empresas de tecnologia argumentam que é o valor cobrado pelos royalties que financiam novas pesquisas. Os produtores nacionais de sementes defendem que o mercado regule a situação.

– Tem que haver uma maior concorrência entre as empresas, aí certamente o preço vai diminuir. Porém, é preciso que as empresas brasileiras tenham mais apoio, mais recursos, que mude a mensalidade para que as brasileiras possam competir nesse segmento – concluiu o diretor da Associação Brasileira de Sementes e Mudas (Abrasem), Ivo Marcos Carraro.

Sair da versão mobile