O governo paulista estipulou 2014 como o último ano para que as queimadas no corte da cana sejam abolidas, o que, segundo Ramalho, poderá colocar 300 mil canavieiros no desemprego. O projeto busca levar parte dessa mão de obra para a construção civil.
Ramalho revelou que o projeto-piloto deve ser implantado na região de Ribeirão Preto, município com grande destaque no plantio da cana-de-açúcar no Estado.
? Temos que qualificar esse trabalhador no local de origem dele, para que ele não chegue à cidade só com uma mão na frente e a outra atrás ? disse o sindicalista, que assumirá em março o mandato de deputado estadual pelo PSDB no lugar do eleito Bruno Covas (PSDB), que assumiu a Secretaria Estadual do Meio Ambiente.
O projeto-piloto ainda está em fase de planejamento, mas Ramalho acredita que ele pode ser colocado em prática já no mês que vem. De acordo com o sindicalista, Mendes Thame ficou de marcar uma reunião com a União da Indústria de Cana-de-açúcar (Unica) para discutir o projeto “o mais rápido possível”.
O encontro desta segunda foi realizado na sede do Sindicato Patronal da Construção Civil, na região central da capital paulista.