Os preços da soja subiram nesta sexta-feira (29) nas principais praças do país, impulsionados pela combinação de alta dos contratos futuros em Chicago e do dólar. A movimentação melhorou, mas parte dos vendedores ainda aguardam os preços voltarem para casa de R$ 200,00.
Cotações no mercado interno
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 186,00 para R$ 191,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 185,00 para R$ 190,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 195,00 para R$ 198,00
– Cascavel (PR): o preço aumentou de R$ 187,50 para R$ 188,50
– Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 194,00 para R$ 195,00
– Rondonópolis (MT): a saca avançou de R$ 172,00 para R$ 174,50
– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 173,00 para R$ 176,00
– Rio Verde (GO): a saca valorizou de R$ 170,00 para R$ 175,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais altos pela sexta sessão seguida, ampliando os ganhos da semana e zerando as perdas mensais.
As preocupações com o clima seco e de temperaturas elevadas nos Estados Unidos seguiram dando suporte aos contratos. Crescem as preocupações com o potencial produtivo da safra norte-americana e, com isso, os investidores evitam passar o final de semana mal posicionados.
Com a alta de hoje, a posição novembro subiu quase 12% na semana, zerando as perdas acumuladas ao longo do mês. No balanço do período, a alta ficou em 0,72%.
Os contratos da soja em grão com entrega em setembro fecharam com alta de 30,25 centavos ou 2,07% a US$ 14,87 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 14,68 1/2 por bushel, com ganho de 28,00 centavos de dólar ou 1,93%.
Nos subprodutos, a posição setembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,70 ou 0,15% a US$ 442,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em setembro fecharam a 66,50 centavos de dólar, com ganho de 2,50 centavo ou 3,90%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em alta de 0,17%, cotado a R$ 5,1730. Na falta de um driver relevante, a moeda operou em movimento de correção, após sucessivas baixas. Na semana, o dólar teve queda de 5,93%, enquanto no mês de julho a perda foi de 1,13%.