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Soja Brasil

Soja: apenas uma praça tem elevação de preços; confira as cotações

Véspera de feriado com negócios travados derrubou preços pelo Brasil

Na véspera do feriado e do relatório de outubro do USDA, o mercado brasileiro de soja teve preços nominais e comercialização travada. Houve uma alta localizada no Mato Grosso devido à demanda da indústria, mas sem negócios.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 171,00 para R$ 168,00

– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 170,00 para R$ 167,00

– Porto de Rio Grande: o preço caiu de R$ 173,50 para R$ 171,00

– Cascavel (PR): o preço passou de R$ 170,00 para R$ 169,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca recuou de R$ 174,00 para R$ 173,00

– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 164,00 para R$ 168,00

– Dourados (MS): a cotação passou de R$ 162,00 para R$ 161,00

– Rio Verde (GO): a saca seguiu em R$ 164,00

Chicago e a soja

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. O mercado foi pressionado pelo avanço da colheita no Brasil e pela expectativa de números baixistas no relatório de outubro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na terça, às 13hs.

O USDA deve elevar a sua estimativa para a safra de soja dos Estados Unidos em 2021/22. Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,409 bilhões de bushels em 2021/22. Em setembro, a previsão ficou em 4,374 bilhões de bushels. No ano passado, a produção foi de 4,135 bilhões.

Para os estoques, o mercado aposta em estimativa de 289 milhões. Em setembro, o USDA indicou estoques em 185 milhões de bushels.

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2021/22 de 101 milhões de toneladas, contra 98,9 milhões estimados em setembro. Para 2020/21, a previsão deverá subir de 95,1 milhões para 96,4 milhões de toneladas.

Para o Brasil, o USDA deve indicar safra de 144,1 milhões de toneladas para 2021/22, um pouco acima da estimativa de setembro, de 144 milhões. A produção argentina deverá ser indicada em 51,6 milhões, abaixo dos 52 milhões indicados no relatório de setembro.

Além do relatório de oferta e demanda, o USDA vai divulgar amanhã as inspeções semanais de grãos e o levantamento de condições das lavouras, às 12hs e 17hs, respectivamente. Os documentos, divulgados tradicionalmente na segunda, tiveram o anúncio adiado para terça, devido ao feriado parcial de
hoje nos Estados Unidos, o Columbus Day.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 14,75 centavos de dólar por bushel ou 1,18% a US$ 12,28 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,39 3/4 por bushel, com perda de 14,50 centavos ou 1,15%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 1,60 ou 0,5% a US$ 317,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,51 centavos de dólar, baixa de 1,00 centavo ou 1,62%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,38%, negociado a R$ 5,5370 para venda e a R$ 5,5350 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,4930 e a máxima de R$ 5,5400.

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