Os preços da soja fecharam o dia mistos no Brasil. Apesar da alta em Chicago e do dólar, os prêmios seguraram as reações. Houve registro de bons negócios.
Na visão dos analistas de Safras & Mercado, a semana começou melhor do que as últimas. O movimento, no entanto, se deve à necessidade de caixa e pagamento.
O produtor, acreditando em preços mais altos a partir de junho, segura sua oferta o quanto pode.
- Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 144.
- Na região das Missões, a cotação se manteve em R$ 143.
- No Porto de Rio Grande, o preço estabilizou em R$ 148.
- Em Cascavel, no Paraná, o preço desvalorizou de R$ 136 para R$ 133.
- No porto de Paranaguá (PR), a saca avançou de R$ 143 para R$ 145.
- Em Rondonópolis (MT), a saca subiu de R$ 127 para R$ 128,50.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira (17) com preços mais altos.
Os bons números para o esmagamento de soja nos Estados Unidos em março e o desempenho forte do óleo de soja garantiram a elevação dos contratos.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA) informou que o esmagamento de soja atingiu 185,810 milhões de bushels em março, ante 165,414 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 183,4 milhões.
A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em março somaram 1,851 bilhão de libras, ante o esperado 1,867 bilhão. No mês anterior, foram 1,809 bilhão de libras.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 526.376 toneladas na semana encerrada no dia 13 de abril, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava 515 mil toneladas. Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 678.038 toneladas.
Logo mais, o USDA vai divulgar os primeiros dados de plantio nos Estados Unidos. O mercado aposta em área plantada de 2%.
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 16,50 centavos ou 1,09% a US$ 15,17 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,85 1/2 por bushel, com ganho de
18,25 centavos de dólar ou 1,24%.
Nos subprodutos, a posição julho do farelo fechou com alta de US$ 5,90 ou 1,29% a US$ 462,70 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em julho fecharam a 54,70 centavos de dólar, com ganho de 0,93 centavo ou 1,72%.