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Boi: arroba tem leve queda em São Paulo
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Milho: preços seguem em ajuste no mercado físico e no futuro
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Soja: saca busca forças para retomar nível de R$ 170
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Café: cotações ficam estáveis em dia calmo de negócios
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No exterior: setor privado dos EUA tem criação de empregos muito abaixo do esperado
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No Brasil: Banco Central sobe juros para 5,25% ao ano
Agenda:
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Brasil: dados das lavouras do Rio Grande do Sul (Emater)
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EUA: exportações semanais de grãos (USDA)
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EUA: balança comercial de junho
Boi: arroba tem leve queda em São Paulo
De acordo com a consultoria Safras & Mercado, a arroba negociada em São Paulo, capital, passou de R$ 318 para R$ 317, na modalidade a prazo. No restante das regiões, o dia foi marcado por preços pouco alterados. Segundo a análise da consultoria, as posições confortáveis das escalas de abate seguram a alta das cotações.
Na B3, os contratos futuros do boi gordo tiveram um dia em que os avanços predominaram na comparação com as quedas. Apenas a ponta mais curta teve desvalorização. O vencimento para agosto passou de R$ 318,60 para R$ 316,95, do outubro foi de R$ 325,05 para R$ 325,85 e do novembro foi de R$ 330 para R$ 330,80 por arroba.
Milho: preços seguem em ajuste no mercado físico e no futuro
O indicador do milho do Cepea teve um dia de baixa dos preços e seguiu em tendência de ajuste após fortes altas do mês de julho. A cotação variou -0,74% em relação ao dia anterior e passou de R$ 100,96 para R$ 100,21 por saca. Assim sendo, no acumulado do ano, o indicador valorizou 27,41%. Em 12 meses, os preços alcançaram 92,82% de alta.
Na B3, os contratos futuros do milho tiveram comportamento semelhante ao físico e chegaram ao sexto dia consecutivo com baixas. O ajuste do vencimento para setembro passou de R$ 97,02 para R$ 95,30, do novembro foi de R$ 97,40 para R$ 95,96 e do março de 2022 passou de R$ 98,52 para R$ 97,06 por saca.
Soja: saca busca forças para retomar nível de R$ 170
O indicador da soja do Cepea para o porto de Paranaguá (PR) teve um dia de baixa dos preços e segue buscando forças para retomar nível de R$ 170 por saca. A cotação variou -0,24% em relação ao dia anterior e passou de R$ 168,99 para R$ 168,58 por saca. Dessa forma, no acumulado do ano, o indicador valorizou 9,54%. Em 12 meses, os preços alcançaram 39,84% de alta.
Na bolsa de Chicago, os contratos futuros da soja tiveram uma ligeira recuperação após a forte queda do dia anterior. O vencimento para novembro subiu 0,45% e passou de US$ 13,196 para US$ 13,256 por bushel. O mercado já mira o relatório de julho do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), que será divulgado na semana que vem.
Café: cotações ficam estáveis em dia calmo de negócios
De acordo com a Safras & Mercado, as cotações do café no mercado brasileiro ficaram estáveis em um dia de negócios marcado pela calmaria. No sul de Minas Gerais, o arábica bebida boa com 15% de catação ficou estável em R$ 970/975, enquanto que no cerrado mineiro, o bebida dura com 15% de ficou inalterado em R$ 975/980 por saca.
Na bolsa de Nova York, os contratos futuros do café arábica tiveram o segundo dia consecutivo com valorização em toda a curva. O avanço ficou abaixo do observado no dia anterior, mas demonstra que o mercado terá dificuldade para ficar abaixo de US$ 1,70 por libra-peso. O vencimento para setembro subiu 0,46% no dia e passou de US$ 1,7485 para US$ 1,7565 por libra-peso.
No exterior: setor privado dos EUA tem criação de empregos muito abaixo do esperado
O relatório de emprego ADP, que traz a criação de vagas de trabalho no setor privado nos Estados Unidos, mostrou dados muito abaixo do esperado em julho. Foram criadas 330 mil vagas no mês, enquanto que os analistas de mercado projetavam um resultado positivo de 695 mil. Além disso, o número de junho foi revisado de 692 mil para 680 mil.
Com o resultado fraco do mercado de trabalho, as bolsas norte-americanas reagiram negativamente. O índice Dow Jones recuou 0,96% e o S&P 500, 0,46%. Enquanto isso, o Nasdaq, que tem em sua composição ações de tecnologia, subiu 0,13%, em virtude de resultados corporativos melhores que as projeções.
No Brasil: Banco Central sobe juros para 5,25% ao ano
O Banco Central decidiu por unanimidade elevar a taxa Selic de 4,25% para 5,25% ao ano, em decisão que era amplamente esperada pelo mercado, ainda que uma pequena parcela apostava em um aumento menor. Além disso, no comunicado divulgado após a decisão, o Banco Central definiu que na próxima reunião, em setembro, o mais provável é um novo aumento de 1,0 ponto percentual.
Em relação ao mercado, o Ibovespa teve um dia de queda e voltou a ficar abaixo dos 122 mil pontos. O principal índice de ações do Brasil recuou 1,44% e fechou o dia cotado a 121.801 pontos. Enquanto isso, o dólar comercial fechou em baixa de 0,13% e foi a R$ 5,186, após passar quase todo o pregão operando em alta.