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Soja: Chicago reabre com alta significativa e boa demanda

Resultados parciais positivos são reação às seguidas reduções da safra 2021/22 apontadas pelo USDA

Os preços da soja operam significativamente mais altos na reabertura dos negócios na sessão eletrônica
da Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT, na sigla em inglês). O mercado busca suporte no corte da safra norte-americana, além da boa demanda pelo grão do país. A oleaginosa opera próxima das máximas do dia.

Os contratos com vencimento em setembro de 2021 têm preço de US$ 13,64 bushel, alta de 17,00 centavos de dólar, ou 1,26%, em relação ao fechamento anterior. A posição novembro de 2021 é cotada a US$ 13,59 1/2 por bushel, ganho de 18,50 centavos de dólar, ou 1,37%, em relação ao fechamento anterior.

O relatório de oferta e demanda, divulgado ontem pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), indicou que a safra norte-americana de soja deverá ficar em 4,339 bilhões de bushels em 2021/22, o equivalente a 118,08 milhões de toneladas. O mercado esperava safra de 4,360 bilhões ou 118,66 milhões. Em julho, a indicação de Chicago era de 4,420 bilhões de bushels ou 120,3 milhões de toneladas.

Apesar disso, por ora, os preços no Brasil não foram impactados, pelo menos no fechamento de ontem, dia 12. Por aqui, os preços ficaram entre estáveis e mais altos, em dia de movimentação moderada e muitas oscilações.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 126.000 toneladas de soja em grão para a China. A entrega está programada para a temporada 2021/22.