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Soja Brasil

Soja: lotes pontuais são vendidos e produtor foca no plantio

Em Chicago, sinais de demanda aquecida pelo produto norte-americano garantiram a reação

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Preços da soja nas principais praças brasileiras. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja oscilaram de maneira mista nesta quinta-feira (20). O dólar e Chicago variaram em direções opostas. Assim, o mercado segue travado, somente com lotes pontuais negociados. O foco dos produtores segue no plantio, enquanto os demais agentes esperam pelas eleições presidenciais brasileiras.

Veja os preços no mercado doméstico

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 183,00 para R$ 182,00

  • Região das Missões: a cotação decresceu de R$ 182,00 para R$ 181,00

  • Porto de Rio Grande: o preço desvalorizou de R$ 189,00 para R$ 188,00

  • Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 180,00 para R$ 180,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 187,00 para R$ 187,50

  • Rondonópolis (MT): a saca permaneceu em R$ 168,00

  • Dourados (MS): a cotação foi de R$ 175,00 para R$ 177,00

  • Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 167,00 para R$ 168,50

Soja em Chicago

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em boa alta. Sinais de demanda aquecida pelo produto norte-americano garantiram a reação. A alta do petróleo e a queda do dólar frente a outras moedas ajudaram na recuperação.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 2.335.600 toneladas na semana encerrada em 13 de outubro. A China liderou as importações, com 1.976.200 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 800 mil e 2,5 milhões de toneladas.

Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou duas operações de vendas por parte de exportadores privados. Uma delas envolveu 201 mil tonelada para a China. A outra, 132 mil tonelada para destinos não revelados. Traders apostam em continuidade da demanda aquecida nos próximos dias.

O desempenho de outros mercados ajudou a dar competitividade à soja americana. O petróleo subiu em Nova York e o dólar recuou frente a outras moedas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 19,00 centavos ou 1,38% a US$ 13,91 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,00 por bushel, com ganho de 17,25 centavos de dólar ou 1,24%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 11,60 ou 2,88% a US$ 413,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 70,42 centavos de dólar, com perda de 0,22 centavo ou 0,31%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,08%, sendo negociado a R$ 5,2180 para venda e a R$ 5,2160 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1930 e a máxima de R$ 5,2570.

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