A depender das primeiras estimativas para a soja brasileira na safra 2022/23, a produção pode chegar em um patamar histórico. Isso porque a expectativa é que os sojicultores do país colham mais de 150 milhões de toneladas do grão.
O número projetado, cerca de 20% maior do que o esperado na temporada 2021/22 (cerca de 125 milhões) ainda não leva em conta a possibilidade real de incidência de La Niña até o verão de 2023.
O otimismo se deve ao fato de as consultorias, em um primeiro momento e por lógica de mercado, traçar todo o potencial de uma cultura com base na área a ser plantada e na produtividade média dos últimos anos.
Projeções para a soja
As consultorias Safras & Mercado e a StoneX, as primeiras a atualizarem os números neste segundo semestre, apontam produções de 151.497 e 152.568 milhões de toneladas, respectivamente.
Quanto à produtividade nacional, a Safras estima que o rendimento médio dos produtores será de 3.550 kg/ha (59,1 sacas). Já a StoneX é ligeiramente mais otimista, apostando em 3.560 kg/ha (59,3 sacas).
Divisão por estado
Mato Grosso segue como líder absoluto da produção de soja no Brasil, com estimativa de 42,069 mi/t (StoneX), aumento de 3,8% ante a safra 21/22 e 41,739 mi/t (Safras & Mercado).
Já em quem ocupa a segunda colocação, há uma divergência entre as consultorias. Enquanto a Safras aposta no Paraná (21,283 mi/t), a StoneX acredita que o Rio Grande do Sul será o vice-líder, com 22,440 mi/t.
Área plantada
Nas áreas destinadas à semeadura da soja, as duas consultorias apostam em números acima de 42 milhões de hectares. Safras indica 42,887 mi/h e a StoneX projeta 42,855 mi/t.