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Soja Brasil

Soja: dólar e Chicago em direções opostas travam negócios no Brasil; confira cotação

Cenário faz produtor evitar negociações e focar no plantio

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia de poucos negócios e de comportamento regionalizado dos preços. O dólar subiu, mas Chicago caiu. Com os fatores que formam os preços internos em direções opostas, os produtores evitaram negociar e optaram em priorizar o plantio.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 169,50 para R$ 169,00

– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 168,50 para R$ 168,00

– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 172,50 para R$ 173,00

– Cascavel (PR): o preço caiu de R$ 168,00 para R$ 167,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 172,50 para R$ 172,00

– Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 164,00

– Dourados (MS): a cotação recuou de R$ 162,00 para R$ 161,00

– Rio Verde (GO): a saca caiu de R$ 163,00 para R$ 162,00

Chicago e a soja

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. O resultado abaixo do esperado das exportações semanais americanas e a rápida evolução do plantio na América do Sul pressionaram as cotações, que no início do dia chegaram a
bater nos melhores patamares em mais de duas semanas.

As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 1.183.400 toneladas na semana encerrada em 21 de outubro. Representa um recuo de 59% frente à semana anterior e uma queda de 22% sobre a média das últimas quatro semanas. A
China liderou as importações, com 1.081.000 toneladas.

Os analistas esperavam exportações entre 1,275 milhão e 2 milhões de toneladas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Dados recentes de Safras & Mercado indicam área plantada de quase 36% no Brasil, superando a média de cinco anos, que é de 27%. Na Argentina, a semeadura teve início e ocupa 4,6% da área estimada.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 5,50 centavos de dólar por bushel ou 0,44% a US$ 12,33 3/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,46 por bushel, com perda de 3,75 centavos ou 0,30%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou estável a US$ 330,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,87 centavos de dólar, baixa de 0,55 centavo ou 0,89%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,25%, sendo negociado a R$ 5,6260 para venda e a R$ 5,6240 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,5580 e a máxima de R$ 5,6360.

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