Soja Brasil

Soja: dólar e Chicago em situações opostas estabilizam preços no Brasil

Dia foi marcado por preços nominais e sem alteração na maior parte do país. Negociadores também tiveram ausentes

Com dólar subindo e Chicago recuando, o mercado brasileiro de soja travou nesta segunda, ainda mais com o feriado desta terça-feira, dia 2. Preços nominais e sem alteração na maior parte do país e sem presença dos negociadores.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos ficou em R$ 169,00

– Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 168,00

– Porto de Rio Grande: o preço seguiu em R$ 173,00

– Cascavel (PR): o preço permaneceu em R$ 167,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca ficou em R$ 172,00

– Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 164,00

– Dourados (MS): a cotação seguiu em R$ 160,00

– Rio Verde (GO): a saca permaneceu em R$ 162,00

Chicago e a soja

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais baixos. Apesar de sinais positivos sobre a demanda, o mercado foi pressionado por vendas técnicas, com fundos e especuladores preferindo realizar lucros, após os contratos terem registrado a maior alta semanal em dois meses.

As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 2.272.003 toneladas na semana encerrada no dia 21 de outubro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). O mercado esperava o número em 2,075 milhões de toneladas.

Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 2.565.929 toneladas. Em igual período do ano passado, o total inspecionado fora de 2.390.548 toneladas. No acumulado do ano-safra, iniciado em 1 de setembro, as inspeções somam 10.863.867 toneladas, contra 17.173.444 toneladas no
acumulado do ano-safra anterior.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao USDA a venda de 132.000 toneladas de soja em grão para a China. A entrega está programada para a temporada 2021/22.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 1,00 centavo de dólar por bushel ou 0,08% a US$ 12,48 1/2 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,58 1/4 por bushel, com perda de 0,75 centavo ou 0,05%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 3,50 ou 1,05% a US$ 329,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 61,97 centavos de dólar, alta de 0,70 centavo ou 1,14%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em R$ 5,6700, com alta de 0,49%. A moeda norte-americana foi pressionada pelas incertezas fiscais – Precatórios -, revisão do Produto Interno Bruto (PIB) e inflação para 2021 – 4,94% ante 4,97% e 9,17% ante 8,96%, respectivamente – e apreensão pela ata do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc, na sigla em inglês), que sai nesta quarta.