A massa de ar de origem polar fez os termômetros despencarem no Sul, Sudeste e Centro-Oeste do país, ainda que as chuvas tenham ido embora. Na Serra Catarinense caiu até neve, algo que nunca tinha acontecido no mês de novembro.
Esse frio fora de hora pode atrasar o desenvolvimento inicial das lavouras de soja, principalmente nos três estados do Sul. Contudo, com o decorrer dos próximos dias, as temperaturas tendem a subir. Até quarta-feira (9), as precipitações se concentram no Norte, com estimativa de mais de 100 mm no Pará e sul de Maranhão e do Piauí.
Há um ciclone extratropical se formando no oeste da Bahia que deve trazer altas instabilidades para a região do Matopiba, com cerca de 100 mm para os quatro estados (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia).
Porém, nas demais áreas produtoras da oleaginosa, como no Sul, Centro-Oeste e Rondônia, o tempo deve continuar seco pelo menos até a próxima segunda-feira (7).
Quando muda o regime de chuva?
Já a partir de quinta-feira (10) até o dia 14, a chuva volta para o Sul do país, com volumes que podem ultrapassar os 50 mm nestes quatro dias de intervalo. Entre o oeste do Paraná e sul de Mato Grosso do Sul, os acumulados tendem a ser maiores, de até 70 mm. No Sudeste as precipitações também voltam, mas em menor quantidade. Assim, no Matopiba, o tempo firma, sem risco de chuva.
No entanto, mais para frente, entre os dias 15 e 19, a chuva ficará mais distribuída em todas as regiões brasileiras, com maiores volumes no Sudeste, especialmente em Minas Gerais, que pode receber cerca de 50 mm. Nos demais estados, a tendência é que a chuva fique em torno de 15 mm a 30 mm, com exceção dos estados do Nordeste, cuja precipitação girará em torno de apenas 5 mm no período.