Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira com preços mais baixos, acentuando a perda acumulada na semana. O contrato para novembro acumulou baixa de 2,87% no período. O clima nos Estados Unidos e o desempenho das exportações americanas lideraram a queda de hoje.
Os boletins meteorológicos indicam condições secas e de temperaturas elevadas para os próximos 10 dias no Meio Oeste dos Estados Unidos. Mas para o período entre 11 a 14 dias, a previsão é de retorno do frio e de chuvas, o que beneficiaria as lavouras. O relatório de evolução das plantações de segunda do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) ainda deverá apontar deterioração do índices de lavouras entre boas e excelentes condições.
A perspectiva de enfraquecimento da demanda pela soja dos Estados Unidos completa o cenário negativo. A alta nos custos com frete está afastando os compradores chineses. Além disso, o cenário indica redução nos embarques americanos para a China no segundo semestre, após o recorde da primeira metade do ano.
Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 15,25 centavos de dólar por bushel ou 1,07% a US$ 14,01 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,51 3/4 por bushel, com perda de 10,50 centavos ou 0,77%.
Nos subprodutos, a posição agosto do farelo recuou US$ 9,60 ou 2,64% a US$ 353,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 65,66 centavos de dólar, ganho de 0,66 centavo ou 1,01%.