A semana começa com mudança no clima no Sudeste. Uma frente fria vem do Sul e baixa os termômetros na região, trazendo chuva e tirando a sensação térmica de abafamento que tem sido a marca dos últimos dias nos quatro estados. Esse sistema traz ventania, com rajadas de vento de 50 km a 70 km. Assim, há potencial para queda de granizo em todo o Centro-Sul do país.
Desta terça-feira (13) até o próximo sábado (17), os maiores volumes de chuva para regiões produtoras de soja devem cair no Paraná, interior de São Paulo, Minas Gerais e, principalmente, no Brasil central. Nestas áreas, o esperado é entre 50 mm e 70 mm acumulados. Em Mato Grosso, Goiás e Mato Grosso do Sul, as precipitações serão mais uniformes, o que traz alívio aos produtores, que reclamavam da irregularidade hídrica.
Novo corredor de umidade
Já de 18 a 22 de dezembro, há a formação de um novo corredor de umidade, formado pela Zona de Convergência do Atlântico Sul (ZCAS). Desta forma, os maiores níveis de chuva caem em Espírito Santo, Minas Gerais, Goiás e leste de Mato Grosso. Em algumas destas áreas, caem até 70 mm. O interior do Matopiba também deve ter umidade significativa, com cerca de 50 mm no período.
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Porém, na região Sul, as pancadas de chuva continuam mais isoladas, com volumes mais baixos. Assim, o sinal de alerta começa a ser acionado pelos produtores do Rio Grande do Sul. Por lá, a estimativa é de apenas 15 mm apenas no norte do estado. Nas demais áreas gaúchas, não deve chover mais do que 5 mm.
Chuva no fim do mês
Avançando para o final do mês e do ano, de 23 a 27 de dezembro, o corredor de umidade permanece, mais fixado em Minas Gerais, onde a chuva não dará trégua, assim como em Goiás. Os demais estados do Centro-Oeste, bem como o Matopiba e a Região Norte, também recebem volumes significativos entre esses dias.
No Sul, o cenário prossegue: acumulados de, no máximo, 15 mm.
