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Soja Brasil

Soja: política argentina contribui com queda nas cotações brasileiras

Volume de negócios durante a semana volume ficou entre 150 mil e 250 mil toneladas, de acordo com Safras & Mercado

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Cotação da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve mais um dia travado em termos de negócios. Com as cotações subindo em Chicago, o dólar teve queda significativa. Assim, os preços da oleaginosa ficaram mistos. A política pró-exportação da Argentina contribuiu com a queda em algumas praças.

Com o feriado no Brasil na quarta-feira (7), e nos Estados Unidos, na segunda (5), o volume de negócios foi pequeno. Analistas de Safras & Mercado estimam algo entre 150 mil e 250 mil toneladas na semana.

Cotação no mercado interno

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos caiu de R$ 181,50 para R$ 181,00

  • Região das Missões: a cotação recuou de R$ 180,50 para R$ 180,00

  • Porto de Rio Grande: o preço baixou de R$ 187,50 para R$ 187,00

  • Cascavel (PR): o preço estabilizou em R$ 180,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca seguiu em R$ 187,00

  • Rondonópolis (MT): a saca foi de R$ 171,00 para R$ 167,00

  • Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 173,00 para R$ 174,00

  • Rio Verde (GO): a saca cresceu de R$ 167,00 para R$ 168,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira (9) com preços em forte alta. À espera dos novos números do relatório de setembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), compras técnicas e o bom desempenho de outros mercados impulsionaram as cotações, diminuindo as perdas acumuladas ao longo da semana.

O USDA deverá reduzir a sua estimativa para a safra e os estoques finais de soja dos Estados Unidos em 2022/23. Os estoques para 2021/22 deverão ser elevados. O relatório de setembro do Departamento será divulgado na segunda (12), às 13h.

Analistas consultados pelas agências internacionais apostam em produção de 4,481 bilhões de bushels em 2022/23. Em agosto, a previsão ficou em 4,531 bilhões de bushels. No ano passado, a safra somou 4,435 bilhões de bushels.

Para os estoques finais, o mercado indica número de 240 milhões para a temporada 2022/23 e de 233 milhões para 2021/22. Em agosto, a previsão do USDA era de 245 milhões e 225 milhões, respectivamente.

Oferta e demanda mundial

Em relação ao quadro de oferta e demanda mundial da soja, o mercado aposta em estoques finais 2022/23 de 101,1 milhões de toneladas, contra 101,4 milhões estimados em agosto. Para 2021/22, a aposta é de estoques subindo de 89,7 milhões para 89,9 milhões de toneladas.

Preocupados com a limitação nas importações de arroz da Índia e com a situação dos embarques na Ucrânia, milho e trigo tiveram fortes altas, o que também ajudou na alta da oleaginosa. Petróleo em alta, dólar em baixa e o clima de menor aversão ao risco no financeiro completaram o quadro positivo para as cotações.

Contratos futuros da soja

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 26,25 centavos ou 1,89% a US$ 14,12 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 14,17 1/2 por bushel, com ganho de 26,25 centavos de dólar ou 1,88%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 4,80 ou 1,18% a US$ 414,80 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 64,82 centavos de dólar, com ganho de 1,59 centavo ou 2,51%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em baixa de 1,15%, negociado a R$ 5,1470 para venda e a R$ 5,1450 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1420 e a máxima de R$ 5,2030. Na semana, o dólar acumulou queda de 0,77% ante o real.

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