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Soja Brasil

Soja: alta de Chicago e do dólar faz saca subir R$ 7 em Rondonópolis (MT)

Contratos futuros foram impulsionados, entre outros fatores, pela preocupação com o tempo seco nos Estados Unidos e a forte alta de outras commodities

custos soja
Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja tiveram um dia de bons ganhos no mercado físico brasileiro, seguindo a forte valorização dos contratos futuros em Chicago e a alta do dólar frente ao real. A movimentação, ainda que moderada, melhorou frente ao ritmo dos últimos dias.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 187,50 para R$ 190,00
  • Região das Missões: a cotação avançou de R$ 186,50 para R$ 189,00
  • Porto de Rio Grande: o preço aumentou de R$ 193,50 para R$ 196,00
  • Cascavel (PR): o preço passou de R$ 186,00 para R$ 188,00
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca subiu de R$ 192,50 para R$ 194,50
  • Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 170,00 para R$ 177,00
  • Dourados (MS): a cotação avançou de R$ 174,00 para R$ 177,00
  • Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 169,00 para R$ 171,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços em forte alta. A preocupação com o tempo seco nos Estados Unidos, o clima de menor aversão ao risco no financeiro, a forte alta de outras commodities e sinais de demanda aquecida compuseram um quadro favorável à elevação das cotações.

As previsões indicam poucas chuvas e temperaturas elevadas para parte do Meio Oeste americano, o que poderia trazer prejuízos em termos de produtividade. Os  participantes aguardam agora o relatório de condições das lavouras, que será divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), às 17hs. O mercado espera que o USDA mantenha em 62% o índice de lavouras entre boas e excelentes condições.

No mercado financeiro, o dia foi de maior apetite ao risco, diante da possibilidade do banco central americano elevar em menor proporção a taxa de juro daquele país. As commodities subiram e o complexo soja acompanhou este movimento, puxado por uma elevação de mais de 4% do petróleo.

Completando o quadro positivo, os números de inspeção para exportação de soja dos Estados Unidos ficaram acima do esperado. As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 362.622 toneladas na semana encerrada no dia 14 de julho. O mercado esperava 340 mil toneladas.

Os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com baixa de 31,25 centavos ou 2,13% a US$ 14,97 1/4 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,80 1/4 por bushel, com ganho de 38,00 centavos de dólar ou 2,83%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com alta de US$ 3,50 ou 0,81% a US$ 434,50 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 63,20 centavos de dólar, com ganho de 3,12 centavos ou 5,19%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,37%, sendo negociado a R$ 5,4250 para venda e a R$ 5,4230 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,3530 e a máxima de R$ 5,4280.

 

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