O mercado brasileiro de soja teve uma quinta-feira (3) de preços mistos e de poucos negócios. O dólar voltou a cair e Chicago subiu na maior parte do dia, corrigindo no fechamento. Com isso, os agentes optaram por uma postura mais cautelosa.
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 208,00 para R$ 209,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 207,00 para R$ 208,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 209,00 para R$ 212,00
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 199,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca ficou em R$ 204,00
– Rondonópolis (MT): a saca permaneceu em R$ 189,00
– Dourados (MS): a cotação ficou em R$ 194,00
– Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 188,00
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos, após subir na maior parte do dia. O mercado realizou lucros na parte final da sessão, seguindo a queda do petróleo no exterior.
Na maior parte do dia, o mercado foi sustentado pelo desempenho dos produtos vizinhos, em meio às preocupações com a situação na Ucrânia. A boa demanda também é fator positivo para os preços.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2021/22, com início em 1 de setembro, ficaram em 857 mil toneladas na semana encerrada em 24 de fevereiro. Representa um recuo de 31% frente à semana anterior e uma retração de 34% sobre a média das últimas quatro semanas. Destinos desconhecidos lideraram as importações, com 345.900 toneladas.
Para a temporada 2022/23, foram mais 1.386.000 toneladas. Analistas esperavam exportações entre 1,2 milhão e 2,35 milhões de toneladas, somando-se as duas temporadas. As informações foram divulgadas pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com alta de 4,75 centavos de dólar por bushel ou 0,28% a US$ 16,67 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 16,32 3/4 por bushel, com perda de 1,25 centavo ou 0,07%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 5,40 ou 1,2% a US$ 453,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 74,81 centavos de dólar, com baixa de 1,06 centavo ou 1,39%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em queda de 1,56%, cotado a R$ 5,0280. A moeda norte-americana perdeu durante toda a sessão, impactada pela alta global das commodities e forte fluxo estrangeiro na bolsa brasileira.