Após uma quarta-feira de cotações despencando, o mercado brasileiro de soja teve uma quinta de negócios pontuais e preços predominantemente mais firmes. Com dólar em torno de R$ 5,50 e com Chicago buscando recuperação, as cotações domésticas seguiram essa tendência. No entanto, o produtor permanece focado no plantio.
Confira os preços nas praças:
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 167,50 para R$ 168,00
– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 166,50 para R$ 167,00
– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 168,50 para R$ 171,00
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 167,00 a saca
– Porto de Paranaguá (PR): a saca permaneceu em R$ 168,50
– Rondonópolis (MT): a saca subiu de R$ 163,00 para R$ 164,00
– Dourados (MS): a cotação passou de R$ 158,00 para R$ 157,00
– Rio Verde (GO): a saca estabilizou em R$ 160,00
Chicago e a soja
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais altos. Após quatro sessões seguidas de perdas, o dia foi de recuperação. Fundos e especuladores voltaram a ponta compradora, orientados pela perspectiva de aumento na demanda por parte da China.
Hoje, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 132 mil toneladas para a China por parte de exportadores privados. Ontem foram 330 mil para o país asiático e 198 mil para destinos não revelados. Na avaliação do mercado, a recente queda nos preços deve trazer de volta os compradores chineses.
Amanhã, o USDA vai divulgar seu relatório semanal para as exportações norte-americanas. O mercado aposta em vendas líquidas entre 600 mil e 1,4 milhão de toneladas.
Também na sexta será conhecido o número de esmagamento de setembro dos Estados Unidos, divulgado pela Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (NOPA). O mercado aposta em número de 155,07 milhões de bushels. Em agosto, foram esmagados 158,84 milhões de bushels. Representaria uma retração de 4% frente a setembro do ano passado.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 11,00 centavos de dólar por bushel ou 0,92% a US$ 12,06 1/4 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,15 1/2 por bushel, com ganho de 9,50
centavos ou 0,78%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 2,40 ou 0,76% a US$ 314,10 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,44 centavos de dólar, alta de 0,85 centavo ou 1,42%.
Câmbio
O dólar comercial fechou em R$ 5,5140, com alta de 0,09%. As incertezas fiscais e políticas, que persistem no cenário doméstico, impactaram diretamente no câmbio, pressionando o real.