Soja Brasil

Soja: câmbio e Chicago estagnam negócios no Brasil; confira a cotação

Produtores seguem concentrados no plantio que, de acordo com a Conab, está em 36,8% atualmente

Com a volatilidade de Chicago e do câmbio, o mercado brasileiro de soja teve um dia de poucos negócios e de preços regionalizados no Brasil. O produtor segue priorizando o plantio. Veja as cotações nas principais praças do país:

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 170,50 para R$ 170,00

– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 169,50 para R$ 169,00

– Porto de Rio Grande: o preço passou de R$ 174,50 para R$ 173,50

– Cascavel (PR): o preço caiu de R$ 169,00 para R$ 168,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca baixou de R$ 173,00 para R$ 172,00

– Rondonópolis (MT): a saca ficou em R$ 164,00

– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 162,50 para R$ 162,00

– Rio Verde (GO): a saca permaneceu em R$ 163,00.

Chicago e a soja

Os contratos futuro da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a terça-feira com preços ligeiramente mais altos. Em dia de muita volatilidade, sinais de demanda aquecida pela soja americana garantiram a elevação.

Os exportadores privados norte-americanos reportaram ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) a venda de 199.000 toneladas de soja em grão para a China. A entrega está programada para a temporada 2021/22. Foi anunciada ainda a venda de 125.730 toneladas de soja para o México. A entrega está programada para a temporada 2021/22.

Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com alta de 0,75 centavo de dólar por bushel ou 0,1% a US$ 12,38 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 12,47 por bushel, com ganho de 0,50 centavo ou 0,04%.

Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com baixa de US$ 0,30 ou 0,1% a US$ 326,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 62,31 centavos de dólar, perda de 0,83 centavo ou 1,3%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em R$ 5,5730, com alta de 0,34%. A moeda norte-americana subiu durante toda a sessão, impulsionada pela alta do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) – 1,20% em outubro ante setembro -, incertezas fiscais, e da expectativa para o aumento agressivo da Selic (taxa básica de juros), a ser divulgada nesta quarta-feira, 27.