Soja Brasil

Soja: preços aumentam no país, mas queda do dólar freia alta mais intensa

Em Chicago, após três sessões de baixas, compras de barganha fizeram os preços fecharem bem próximos das máximas do dia

Os preços da soja reagiram nesta quarta-feira (19) nas principais praças do país, seguindo a sinalização de Chicago. Mas a alta foi limitada pela queda do dólar frente ao real. A movimentação segue limitada, restrita a lotes pontuais. O produtor permanece focado nas lavouras.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 185,00 para R$ 186,00

– Região das Missões: a cotação avançou de R$ 184,00 para R$ 185,00

– Porto de Santos (SP): a saca foi de R$ 176,00 para R$ 177,00

– Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 183,50 para R$ 184,50

– Cascavel (PR): o preço permaneceu em R$ 174,50 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca ficou em R$ 180,00

– Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 164,00 para R$ 165,00

– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 163,50 para R$ 164,50

– Rio Verde (GO): a saca passou de R$ 160,00 para R$ 163,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais altos. Após três sessões de baixas, compras de barganha fizeram os preços fecharem bem próximos das máximas do dia.

Uma conjuntura de fatores contribuiu para a elevação. O desempenho de outros mercados serviu de pretexto para a recuperação técnica, principalmente a forte alta do petróleo. A baixa do dólar frente a outras moedas torna as commodities de exportação mais competitivas e completaram o cenário
positivo.

Além disso, o mercado ainda repercute positivamente os sinais de demanda aquecida pelo produto americano. Ontem, o esmagamento dos Estados Unidos e as inspeções semanais de exportação ficaram acima do esperado.

Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com alta de 30,00 centavos de dólar por bushel ou 2,2% a US$ 13,91 1/4 por bushel. A posição maio teve cotação de US$ 14,00 3/4 por bushel, com ganho de 29,75 centavos ou 2,16%.

Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com alta de US$ 8,20 ou 2,10% a US$ 398,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 60,76 centavos de dólar, com alta de 1,68 centavo ou 2,84%.

Câmbio

O dólar comercial fechou em R$ 5,4660, com queda de 1,70%. A moeda norte-americana foi fortemente impactada pela alta das commodities no mercado internacional e o fluxo positivo da bolsa de valores.