Soja Brasil

Soja: preços firmes e melhora nos prêmios marcam fechamento do dia; veja cotações

No entanto, houve recuou em termos de negócios; confira a análise da consultoria Safras & Mercado

Confira como se comportou o mercado de soja nesta quinta-feira (4), com informações da consultoria Safras & Mercado:

  • O mercado brasileiro de soja teve um dia de preços firmes, variando entre estáveis a levemente mais altos.
  • No entanto, houve recuo em termos de negócios, mais fracos no dia.
  • A volatilidade no dólar e na Bolsa de Chicago (CBOT) reduziu a atividade.
  • Segundo a consultoria Safras & Mercado, os prêmios, embora estejam negativos, estão um pouco melhores.
  • Os reportes de negócios foram pontuais, com o produtor cauteloso e com esperança de ofertas melhores.

Veja o preço da saca de soja nas praças

  • Passo Fundo (RS): segue em R$ 133
  • Missões (RS): permanece em R$ 132
  • Porto de Rio Grande (RS): avanço de R$ 141 para R$ 142.
  • Cascavel (PR): de R$ 128 para R$ 129
  • Porto de Paranaguá (PR): de R$ 139, para R$ 140
  • Rondonópolis (MT): de R$ 116 para R$ 117
  • Dourados (MS): segue em R$ 125
  • Rio Verde (GO): alta de R$ 118 para R$122.

Soja em Chicago

  • Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mistos.
  • As duas primeiras posições fecharam em alta e as demais recuaram, em dia de muita volatilidade.
  • Os investidores seguiram atentos a dois pontos: o tumultuado comportamento do mercado financeiro global e a evolução das lavouras americanas.
  • As exportações semanais americanas não tiveram impacto, com o número ficando dentro do esperado pelo mercado.
  • Após a decisão sobre os juros americanos e europeus, o mercado financeiro se deparou com renovadas preocupações com o sistema bancário americano. Foi mais um dia de instabilidade.
  • A aversão ao risco foi nítida e contaminou as commodities agrícolas.
  • Em relação às lavouras, o clima segue favorável ao plantio e desenvolvimento nas regiões produtoras dos Estados Unidos.
  • As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com início em 1º de setembro, ficaram em 289.700 toneladas na semana encerrada em 27 de abril.
  • A China liderou as importações, com 134.300 toneladas.
  • Para a temporada 2023/24, foram mais 67 mil toneladas.
  • Analistas esperavam exportações entre 100 mil e 500 mil toneladas, somando-se as duas temporadas.

Contratos futuros

  • Julho/23: alta de 0,25 centavo ou 0,01% a US$ 14,17 3/4 por bushel.
  • Novembro/23: US$ 12,68 1/2 por bushel, com perda de 3,75 centavos de dólar ou 0,29%.

Subprodutos (julho/23)

  • Farelo: fechou com perda de US$ 0,30 ou 0,07% a US$ 424,60 por tonelada
  • Óleo: fechou a 52,48 centavos de dólar, com perda de 0,16 centavo ou 0,30%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,06%, sendo negociado a R$ 4,991 para compra e a R$ 4,993 para venda. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,970 e a máxima de R$ 5,034.

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