O mercado brasileiro de soja teve mais um dia praticamente parado em termos de negócios. Os produtores seguem retraídos, esvaziando a oferta. Os preços oscilaram regionalmente, diante da alta do dólar e do recuo dos contratos futuros em Chicago.
Confira as cotações nas principais regiões:
– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos baixou de R$ 169,50 para R$ 168,00.
– Região das Missões: a cotação recuou de R$ 168,50 para R$ 167,00.
– Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 171,50 para R$ 172,00.
– Cascavel (PR): o preço seguiu em R$ 168,00 a saca.
– Porto de Paranaguá (PR): a saca estabilizou em R$ 172,50.
– Rondonópolis (MT): a saca permaneceu em R$ 174,00.
– Dourados (MS): a cotação baixou de R$ 163,00 para R$ 161,00.
– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 168,00 para R$ 169,00.
Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços mais baixos. Um movimento de correção com base em fatores técnicos e a previsão de clima favorável ao desenvolvimento das lavouras americanas pesaram sobre as cotações.
O cenário financeiro também ajudou na retração. Os temores com a variante delta do coronavírus foram renovados, determinando aversão ao risco e queda no petróleo, arrastando as commodities. O dólar subiu frente a outras moedas, tirando competitividade da soja americana.
Mas sinais de demanda pelo produto dos Estados Unidos foram justamente o que limitou a perda hoje. As exportações semanais americanas somaram 1,825 milhão de toneladas, perto do patamar máximo das estimativas do mercado, entre 1,2 milhão e 2,125 milhões de toneladas.
Além disso, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) anunciou a venda de 133 mil toneladas de soja em grão para a China e de 132,15 mil toneladas para destinos não revelados por parte de exportadores privados. Na China, a demanda por soja americana tem aumentado, com os compradores deslocando sua demanda do Brasil para o Golfo no último trimestre do ano.
Os contratos da soja em grão com entrega em novembro fecharam com baixa de 6,50 centavos de dólar por bushel ou 0,48% a US$ 13,26 por bushel. A posição janeiro teve cotação de US$ 13,30 1/4 por bushel, com perda de 7,00 centavos ou 0,52%.
Nos subprodutos, a posição dezembro do farelo fechou com alta de US$ 3,10 ou 0,87% a US$ 355,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em dezembro fecharam a 60,03 centavos de dólar, perda de 1,21 centavo ou 1,97%.
Câmbio
O dólar comercial encerrou a sessão com alta de 0,86%, sendo negociado a R$ 5,2560 para venda e a R$ 5,2540 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2180 e a máxima de R$ 5,2680.