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Soja Brasil

Soja: preços sobem de forma consistente, apesar de receio do produtor

Contratos futuros negociados em Chicago fecharam a segunda-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e mais baixos para o óleo

O mercado brasileiro de soja voltou a apresentar preços mais altos nesta segunda-feira. A alta do dólar e
para a soja na Bolsa de Chicago, se aproximando de US$ 13 por bushel, garantiu o suporte às cotações no Brasil. Porém, houve pouca movimentação ainda nos negócios. Estão iniciando os recessos de fim de ano, com menos agentes no mercado. Além disso, o produtor acredita que o preço pode subir ainda mais e se retrai.

– Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 174,00 para R$ 176,00

– Região das Missões: a cotação passou de R$ 173,00 para R$ 175,00

– Porto de Rio Grande: o preço avançou de R$ 178,00 para R$ 180,00

– Cascavel (PR): o preço subiu de R$ 169,00 para R$ 170,00 a saca

– Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 174,00 para R$ 175,00

– Rondonópolis (MT): a saca passou de R$ 156,00 para R$ 158,00

– Dourados (MS): a cotação subiu de R$ 160,00 para R$ 161,00

– Rio Verde (GO): a saca subiu de R$ 160,00 para R$ 162,00

Soja em Chicago

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a segunda-feira com preços mais altos para o grão e o farelo e mais baixos para o óleo. Em uma sessão bastante volátil, o grão oscilou entre os territórios positivo e negativo, dentro de pequenas margens. Os
investidores monitoram o alastramento da variante Ômicron, que causa novas restrições em países europeus. Neste contexto, o petróleo despencou mais de 5% em Nova York, o que também pressionou as cotações. A boa demanda pela soja norte-americana apareceu como contraponto.

As importações de soja dos Estados Unidos pela China dispararam em novembro ante o mês anterior. As compras de produto do Brasil pela China também subiram frente ao mês anterior, mas de forma mais tímida.

A China, maior compradora mundial de soja, trouxe 3,75 milhões de toneladas da oleaginosa do Brasil em novembro, ante 3,3 milhões de toneladas no mês anterior, segundo a Administração Geral da Alfândega.

Dos Estados Unidos, a China adquiriu 3,63 milhões de toneladas em novembro, ante 775,3 mil toneladas no mês anterior. Ante novembro de 2020, ainda ficaram 40% menores – 6,04 milhões de toneladas. As informações são da Agência Reuters.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 7,00 centavos de dólar por bushel ou 0,54% a US$ 12,92 1/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 12,94 3/4 por bushel, com ganho de 6,25 centavos ou 0,48%.

Nos subprodutos, a posição março/22 do farelo fechou com alta de US$ 6,80 ou 1,8% a US$ 383,30 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 53,01 centavos de dólar, queda de 0,96 centavo ou 1,77%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 1,00%, sendo negociado a R$ 5,7410 para venda e a R$ 5,7390 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,6900 e a máxima de R$ 5,7410.

Agenda de terça

– Dados sobre as lavouras do Paraná – Deral, na parte da manhã.

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