O mercado brasileiro de soja teve um dia sem grandes novidades.
Conforme analistas de Safras & Mercado, houve redução no volume de negócios. Os preços ficaram de estáveis a mais baixos, acompanhando a retração de Chicago. O dólar teve valorização, o que limitou a queda das cotações no Brasil.
Em Passo Fundo (RS), a saca de 60 quilos seguiu em R$ 171.
Na região das Missões, a cotação estabilizou em R$ 170.
No Porto de Rio Grande, o preço baixou de R$ 180 para R$ 178.
Em Cascavel, no Paraná, o preço caiu de R$ 167,50 para R$ 167.
No porto de Paranaguá (PR), a saca desvalorizou de R$ 173,50 para R$ 173.
Em Rondonópolis (MT), a saca seguiu em R$ 159,50.
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quarta-feira com preços mais baixos.
O mercado deu prosseguimento ao recentemente deflagrado movimento de correção, após os preços atingirem o maior nível desde junho.
Uma série de fatores ajudou na realização de lucros. O avanço da colheita e o sentimento positivo em relação à safra brasileira deram lugar às preocupações com a estiagem na Argentina.
Há ainda um forte ritmo nos embarques de farelo da India ajudando a pressionar o subproduto. Para completar, o esmagamento nos Estados Unidos ficou abaixo do esperado.
A Associação Norte-Americana dos Processadores de Óleos Vegetais (Nopa) informou que o esmagamento de soja atingiu 179,007 milhões de bushels em janeiro, ante 177,505 milhões no mês anterior. A expectativa do mercado era de 181,66 milhões.
A Associação indicou ainda que os estoques de óleo de soja americanos em janeiro somaram 1,829 bilhão de libras, ante o esperado 1,906 bilhão. No mês anterior, foram 1,791 bilhão de libras.
Sem esquecer que a aversão ao risco aumentou com os últimos indicadores de desempenho da economia americana e com a possibilidade dos Estados Unidos permanecerem com uma austera política monetária.
Os contratos da soja em grão com entrega em março fecharam com baixa de 11,75 centavos ou 0,76% a US$ 15,25 3/4 por bushel.
A posição maio teve cotação de US$ 15,19 1/2 por bushel, com perda de 10,50 centavos de dólar ou 0,68%.
Nos subprodutos, a posição março do farelo fechou com baixa de US$ 9,90 ou 1,97% a US$ 491,10 por tonelada.
No óleo, os contratos com vencimento em março fecharam a 61,24 centavos de dólar, com ganho de 0,84 centavo ou 1,39%.