Soja Brasil

Soja termina a semana em alta, seguindo o dólar. Veja cotações

Em Chicago, dia foi de realização de lucros após o mercado ter batido no melhor nível em três meses

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Preços da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

O mercado brasileiro de soja teve um dia sem grandes novidades. O ritmo de negócios foi lento e as cotações ficaram de estáveis a mais altas, seguindo o movimento do dólar.

Veja as cotações

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos subiu de R$ 182,00 para R$ 184,00

  • Região das Missões: a cotação valorizou de R$ 181,00 para R$ 183,00

  • Porto de Rio Grande: o preço cresceu de R$ 188,00 para R$ 190,00

  • Cascavel (PR): o preço cresceu de R$ 179,50 para R$ 182,50

  • Porto de Paranaguá (PR): a saca passou de R$ 186,00 para R$ 189,00

  • Rondonópolis (MT): a saca foi de R$ 164,00 para R$ 167,00

  • Dourados (MS): a cotação estabilizou em R$ 173,00

  • Rio Verde (GO): a saca avançou de R$ 167,00 para R$ 168,00

Soja em Chicago

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Foto: Wenderson Araujo-Trilux/CNA

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a sexta-feira (9) com preços em leve baixa. O dia foi de realização de lucros, após o mercado ter batido no melhor nível em três meses. Na semana, no entanto, os ganhos ficaram em cerca de 3%.

Os dados do USDA não trouxeram grandes surpresas, mas a elevação na previsão de estoques globais serviram de pretexto para a correção técnica. Em âmbito fundamental, a seca na Argentina e a demanda firme por parte da China seguem sendo fatores de suporte.

O relatório de dezembro do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) indicou que a safra norte americana de soja deverá ficar em 4,346 bilhões de bushels em 2022/23, o equivalente a 118,3 milhões de toneladas. A produtividade foi indicada em 50,2 bushels por acre. Foram mantidas as mesmas projeções do relatório anterior.

Os estoques finais estão projetados em 220 milhões de bushels ou 5,98 milhões de toneladas, também repetindo novembro. O mercado apostava em carryover de 236 milhões ou 6,42 milhões de toneladas. O USDA indicou esmagamento em 2,245 bilhões de bushels e exportação de 2,045 bilhões, sem alterações.

O relatório projetou safra mundial de soja em 2022/23 de 391,17 milhões de toneladas. Em novembro, a projeção era de 390,53 milhões de toneladas. Os estoques finais estão estimados em 102,71 milhões de toneladas, contra 102,17 milhões de toneladas de novembro. O mercado esperava por estoques finais de 102,2 milhões de toneladas.

A projeção do USDA aposta em safra americana de 118,27 milhões de toneladas, sem alteração. A safra brasileira foi indicada em 152 milhões e a argentina em 49,5 milhões de toneladas, mantendo as projeções de novembro.

A China deverá importar 98 milhões de toneladas, repetindo a estimativa do mês anterior. Em relação à temporada 2021/22, a produção global está estimada em 355,61 milhões de toneladas, com estoques finais de 95,59 milhões. O mercado projetava carryover de 94,7 milhões de toneladas.

Contratos futuros

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com baixa de 2,50 centavos ou 0,16% a US$ 14,83 3/4 por bushel. A posição março teve cotação de US$ 14,88 1/4 por bushel, com perda de 2,00 centavos de dólar ou 0,13%.

Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com baixa de US$ 5,20 ou 1,11% a US$ 471,60 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 60,01 centavos de dólar, com perda de 1,30 centavo ou 2,12%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em alta de 0,53%, sendo negociado a R$ 5,2450 para venda e a R$ 5,2430 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,2170 e a máxima de R$ 5,2840. Na semana, o dólar acumulou alta de 0,57% ante o real.