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Soja Brasil

Soja: tradings oferecem pouco e produtores não demonstram interesse

Chicago e dólar foram para lados opostos, com os prêmios melhorando, deixando os preços da oleaginosa mistos nesta terça-feira

Monte de soja em grão formando mapa do Brasil. Sobre ele, três notas de 50 reais. Ao redor, moedas de diversos valores
Preços da soja no Brasil. Foto: Daniel Popov/ Canal Rural

Os preços da soja no Brasil ficaram mistos nesta terça-feira (20). As oscilações de Chicago e do dólar foram para lados opostos, com os prêmios melhorando. O dia foi parado em termos de negócios, devido ao ritmo de fim do ano. As tradings oferecem pouco e os produtores não demonstram interesse nessas cotações.

  • Passo Fundo (RS): a saca de 60 quilos seguiu em R$ 182,00
  • Região das Missões: a cotação estabilizou em R$ 181,00
  • Porto de Rio Grande: o preço subiu de R$ 187,00 para R$ 188,00
  • Cascavel (PR): o preço avançou de R$ 176,50 para R$ 177,50
  • Porto de Paranaguá (PR): a saca valorizou de R$ 183,00 para R$ 184,00
  • Rondonópolis (MT): a saca seguiu em R$ 168,00
  • Dourados (MS): a cotação aumentou de R$ 170,00 para R$ 171,00
  • Rio Verde (GO): a saca desvalorizou de R$ 166,00 para R$ 164,00

Soja em Chicago

Foto: Pixabay

Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam o dia com preços mais altos. O mercado buscou uma recuperação, impulsionado pela fraqueza do dólar frente a outras moedas, que aumenta a competitividade do produto norte-americano para exportações.

Durante a manhã, os ganhos foram limitados pela melhora do clima na América do Sul. Chuvas benéficas atingiram partes da Argentina durante o final de semana, podendo melhorar o potencial produtivo das lavouras. Também são previstas precipitações para o Brasil.

Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro de 2023 fecharam com alta de 17,75 centavos de dólar por bushel ou 1,21% a US$ 14,78 1/2 por bushel. A posição março/23 teve cotação de US$ 14,79 3/4 por bushel, com recuo de 16,25 centavos ou 1,11%.

Nos subprodutos, a posição janeiro/23 do farelo fechou com baixa de US$ 3,30 ou 0,73% a US$ 452,40 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 66,05 centavos de dólar, alta de 1,64 centavos ou 2,54%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão com baixa de 1,75%, sendo negociado a R$ 5,2090 para venda e a R$ 5,2070 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 5,1760 e a máxima de R$ 5,3250.

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