De acordo com o comissário europeu de comércio, Karel de Gucht, o Brasil, apesar de ter pessoas em situação de pobreza, não pode ser considerado um país pobre e por isso será retirado desse grupo, que recebe isenções nas exportações para o bloco europeu. Esse programa contempla basicamente produtos manufaturados.
A medida vale a partir de 2014 e deve atingir principalmente os setores de máquinas e equipamentos, automóveis e têxtil. Juntos eles representam cerca de 12% das exportações para Europa e movimentam mais de três bilhões de euros ao ano.
O Itamaraty informou nesta terça, dia 19, que não acredita que a exclusão do Brasil do SGP vá beneficiar os países pobres. Isso porque as outras nações que integram o grupo não fabricam os mesmos produtos que os brasileiros.
A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp) avaliou a situação como preocupante. A Fiesp teme que a China tome o lugar do Brasil nas exportações para a Europa.