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Agricultura

USDA estima queda no preço médio de soja, milho e trigo na safra 22/23

O economista-chefe do USDA, Seth Meyer, disse que é muito cedo para levantar hipóteses sobre os resultados de longo prazo do conflito armado na Ucrânia

O Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) estima uma queda no preço médio do milho, soja e trigo na safra 2022/23 em relação à temporada 2021/22.

Soja

O USDA projetou o preço médio de soja em US$ 12,75 por bushel no ciclo 2022/23, ante US$ 13 na safra passada, queda de 1,9%.

Segundo a entidade, embora o cenário atual seja favorável, especialmente com a quebra da safra na América do Sul, o segundo semestre deste ano será de ganhos moderados, especialmente com uma recuperação na produção de países como Brasil, Argentina e Paraguai, na safra 22/23, limitando as exportações americanas no fim de 2022.

Milho

A projeção para o milho é de US$ 5 por bushel na temporada 2022/23, recuo de 8,2% ante os US$ 5,45 do ciclo passado. No caso cereal, o USDA justifica que além da queda na produção interna, provocado especialmente pela demanda inalterada na produção de ração e o aumento no custo de produção, a entrada de outros players no mercado de exportação deve segurar as cotações.

Trigo

Para o trigo, o USDA prevê preço médio de US$ 6,80 por bushel no ciclo 2022/23 ante US$ 7,30 por bushel na safra anterior, queda de 6,8%. De acordo com a entidade, o aumento dos estoques e da relação estoque/consumo contribuiu para queda do preço médio.

Guerra

Durante o Agricultural Outlook Forum (Fórum Anual de Perspectivas Agrícolas), que começou na quinta-feira (25) e termina nesta sexta-feira (26), o secretário de Agricultura do Estados Unidos, Tom Vilsack, disse a que o ataque russo à Ucrânia terá um efeito suave, se houver, nos preços das commodities. “A nossa capacidade de produção é muito grande”, disse.

O economista-chefe do USDA, Seth Meyer, disse que é muito cedo para levantar hipóteses sobre os resultados de longo prazo do conflito armado na Ucrânia.

Ele acrescentou que a agricultura doméstica dos EUA provavelmente mitigará qualquer aumento de preços que possa ocorrer para grãos no exterior, enquanto consumidores europeus correm mais risco de inflação de alimentos.

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