Os preços da soja oscilaram entre estáveis e mais baixos nesta quinta-feira (9) no mercado brasileiro, em dia de poucos negócios.
Nem dólar e nem Chicago animaram os vendedores, que seguem insatisfeitos e pouco negociam no físico. As operações seguem pontuais e envolvendo vencimentos mais longos.
Confira o preço da saca de soja pelo Brasil
- Passo Fundo (RS): R$ 167
- Missões (RS): R$ 166
- Porto de Rio Grande (RS):,R$ 172
- Cascavel (PR): R$ 162
- Porto de Paranaguá (PR): R$ 168
- Rondonópolis (MT): baixa de R$ 156 para R$ 151
- Dourados (MS): queda de R$ 154 para R$ 153
- Rio Verde (GO): recuo de R$ 148 para R$ 146
Soja na Bolsa de Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a quinta-feira com preços em baixa.
O mercado iniciou o dia em alta, refletindo os novos cortes nas projeções de safra da Argentina. Mas ao longo do dia, a fraca demanda pelo produto americano, a grande safra brasileira e o desempenho negativo de outros mercados pesaram sobre as cotações.
A demanda pela soja se desloca dos Estados Unidos para a América do Sul, resultando em fracos números para os embarques americanos. Milho e trigo tiveram perdas, o que afetou também a oleaginosa.
O dia foi de revisões nas estimativas de safra do Brasil e da Argentina. A Bolsa de Rosário
cortou sua previsão de safra para 27 milhões de toneladas, reflexo do clima desfavorável. A Bolsa de Buenos Aires reduziu sua projeção para 29 milhões de toneladas.
No Brasil, a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) indicou produção de 151,4 milhões de toneladas, um pouco abaixo da previsão anterior, mas ainda indicando a maior safra da história do país.
As exportações líquidas norte-americanas de soja, referentes à temporada 2022/23, com
início em 1º de setembro, ficaram negativas em 23.200 toneladas na semana encerrada em 9 de fevereiro, menor percentual da temporada. Para a temporada 2023/24, foram 172,3 mil toneladas. Analistas esperavam exportações entre 300 mil e 900 mil toneladas.
Mercado futuro
Os contratos da soja em grão com entrega em maio fecharam com baixa de 7 centavos ou 0,46% a US$ 15,10 3/4 por bushel. A posição julho teve cotação de US$ 14,98 3/4 por bushel, com perda de7,50 centavos de dólar ou 0,46%.
Nos subprodutos, a posição maio do farelo fechou com alta de US$ 1,20 ou 0,24% a US$ 486,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em maio fecharam a 57,06 centavos de dólar, com perda de 2,02 centavos ou 3,41%.
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