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COTAÇÕES

Veja como os preços da soja fecharam após relatório do USDA

Analistas de Safras & Mercado classificaram como "caótica" a sessão após a divulgação do documento do órgão norte-americano nesta sexta

O mercado brasileiro de soja teve um dia bastante movimentado. Analistas de Safras & Mercado classificam como “caótica” a sessão após a divulgação dos relatórios trimestrais pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA). Os prêmios apresentaram muita volatilidade.

Apesar da retração significativa do dólar, os preços domésticos subiram bastante, acompanhando a disparada de Chicago. Foram negociados bons lotes. Na semana, estima-se que mais de 1 milhão de toneladas foram movimentadas. Muitos players esperam pela continuidade da alta para negociar.

Veja os valores praticados nesta sexta-feira para a saca de 60 kg:

  • Passo Fundo (RS): subiu de R$ 136 para R$ 139
  • Região das Missões: cresceu R$ 135 para R$ 138
  • Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 143 para R$ 144
  • Cascavel (PR): foi de R$ 125 para R$ 130
  • Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 137 para R$ 140
  • Rondonópolis (MT): avançou de R$ 113 para R$ 115
  • Dourados (MS): subiu de R$ 120 para R$ 122
  • Rio Verde (GO): passou de R$ 113 para R$ 116

Soja na Bolsa de Chicago

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Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam a
sexta-feira com preços em forte alta. O mercado disparou após o Departamento de Agricultura dos
Estados Unidos (USDA) ter apontado área plantada americana em 2023 bem abaixo do esperado pelo mercado.

O número indicado foi de 83,5 milhões de acres, queda de 5% sobre o ano anterior.

O mercado esperava 87,7 milhões de acres. No ano passado, os produtores americanos plantaram 87,45 milhões de acres com a oleaginosa. Segundo o USDA, 21 dos 29 estados produtores deverão reduzir ou manter o plantio.

Os estoques trimestrais de soja em grão dos Estados Unidos, na posição 1o de junho, totalizaram 796 milhões de bushels de bushels. O volume estocado recuou 18% na comparação com igual período de 2022.

O número ficou abaixo da expectativa do mercado, de 808 milhões de bushels. Do total, 323 milhões de bushels estão armazenados com os produtores, com baixa de 3% sobre o ano anterior. Os estoques fora das fazendas somam 473 milhões de bushels, com baixa de 26%.

Com a alta de hoje, a posição novembro acumulou ganho de 2,54% na semana, de 17,25 no mês e de 1, 78% no trimestre. No acumulado da primeira metade do ano, no entanto, ainda há perda de 5,18%.

Contratos futuros

Nesta sexta, os contratos da soja em grão com entrega em agosto fecharam com alta de 74,25 centavos ou 5,42% a US$ 14,42 por bushel. A posição novembro teve cotação de US$ 13,43 1/4 por bushel, com
ganho de 77,50 centavos de dólar ou 6,12%.

Nos subprodutos, a posição agosto do farelo fechou com ganho de US$ 17,00 ou 4,28% a US$ 413,90 por tonelada. No óleo, os contratos com vencimento em agosto fecharam a 61,70 centavos de dólar, com alta de 4,00 centavos ou 6,93%%.

Câmbio

O dólar comercial encerrou a sessão em queda de 1,23%, sendo negociado a R$ 4,7880 para venda e a R$ 4,7860 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,7830 e a máxima de R$ 4,8710.

Na semana, a moeda subiu 0,23%. Já no mês, trimestre e semestre as quedas foram de 5,64%, 5,54% e 9,30%, respectivamente.

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