O estudo realizado por técnicos do Ministério da Agricultura determina o zoneamento agrícola por meio da identificação dos períodos ideais de semeadura, em condições de baixo risco climático, para garantir maior produtividade.
A cultura pode apresentar variações anuais e regionais no rendimento de grãos, causadas por deficiências hídricas durante o desenvolvimento das plantas, que são mais intensas nas regiões quentes no final da primavera e no início do verão. A irregularidade e a pouca quantidade de chuva são os fatores de maior risco climático para o milho.
De acordo com dados da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), na safra 2009/2010 o Ceará cultivou área de 535,6 mil hectares de milho, com produção de 175,1 mil toneladas. No Rio Grande do Norte, a área ocupada pelo grão foi de 37 mil hectares, com a colheita de 9,2 mil toneladas. Em Pernambuco, o plantio ocupou 272,5 mil hectares e produziu 125,6 mil toneladas do grão. A Paraíba ficou com a proporção de 69,6 mil hectares para 6,3 mil toneladas e o Pará fechou a safra passada com 540,6 mil hectares e 217 mil toneladas.