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Sojicultores do Rio Grande do Sul estão abusando dos defensivos

Mistura e alta dosagem não é recomendada pela Emater para lidar com ervas daninhas 

Fonte: Leandro Vargas/Embrapa

A Emater do Rio Grande do Sul alerta que os sojicultores do estado estão misturando diversos defensivos químicos, em dosagens elevadas, para controlarem a infestação de ervas que surgiram nas áreas que ficaram em pousio ou que possuem pouca cobertura.

A infestação ganhou força depois das fortes chuvas das últimas semanas. O clima também evidenciou outro problema: a ocorrência de erosão. Segundo a Emater, a questão esta sendo gerada pela baixa quantidade de palhada ou pela ausência de quaisquer mecanismos físicos de controle da degradação do solo.

“Para os extensionistas, essa situação, que tem causado a perda de muito solo fértil, demanda uma profunda reflexão e ação por parte da pesquisa, de técnicos e produtores”, diz o levantamento.

Nas lavouras já plantadas, o clima não atrapalhou o desenvolvimento da soja. Até o momento, dia 5, o plantio chegou a 5% do total projetado para a safra 2015/2016.

Trigo

A Emater gaúcha apurou ainda que a área de trigo no estado pode recuar no ano que vem, diante do desânimo dos produtores.

Até o momento, 50% da área plantada foi colhida e outros 36% das lavouras estão prontas para a retirada. A produtividade média está entre 1,2 mil e 2,4 mil quilos por hectare dependendo da localização, com qualidade que vai de regular a ruim.

O preço está abaixo do esperado pelos triticultores, variando entre R$ 32,00 a R$ 37,00 para a bolsa de 60 quilos. “Há desinteresse de compra por parte dos moinhos, alegando baixa qualidade do trigo colhido”, diz a Emater. 

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