– Santos tem capacidade de armazenamento muito pequena, enquanto Paranaguá tem mais condições para exportar grãos – destacou.
Para a safra de 2013/2014, ele alerta que, “se não houver um desvio dos caminhões para Paranaguá, o paulistano pode esquecer a praia em Santos e no Guarujá nos finais de semana”.
Além dos dois portos do Sul, o presidente do sindicato citou outros que teriam condições de aliviar o movimento em Santos. Um deles é o Porto de Vitória que, segundo ele, teve o movimento de carga reduzido pela metade depois do fim da Guerra dos Portos, que unificou tarifas de importação entre os Estados.
– O fim da Guerra dos Portos também atraiu mais mercadorias para Santos – apontou.
Segundo ele, existe demora de dois a três dias para que um contêiner seja retirado de um terminal em Santos e isso contribui para o movimento no porto.
– A Receita Federal tem conseguido liberar a carga em um dia, mas o contêiner demora até três dias para deixar o terminal.
Santos afirmou que, da chegada até a retirada do navio do porto, a demora fica entre cinco e seis dias, atualmente.
Os problemas com logística para escoar a supersafra deste ano, no entanto, atingem os grandes terminais de exportação brasileiros. Em Paranaguá, a situação não é diferente. Motoristas chegam a aguardar oito dias para descarregar suas cargas. A previsão é de que em abril o movimento seja ainda mais intenso.
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