O diretor presidente da empresa, Gilson Trennepohl, revela que, em uma primeira fase, os tratores serão importados, mas já comercializadas com a marca Stara. Em um segundo estágio virão partes da Argentina para que o veículo seja montado na unidade brasileira. E, na terceira fase, em até cinco anos, a produção será nacionalizada. Cerca de dois mil tratores sairão da linha e deverão gerar um faturamento inicial de R$ 500 milhões, projeta a empresa. O número de empregos diretos é estimado em 400. Os tratores serão apresentado pela Stara na Expointer. A empresa pretende vender e depois produzir modelos 130 cavalos a 310 cavalos, vocacionados para médias e grandes propriedades. Além de vender no mercado interno, o projeto da Stara prevê exportar os tratores.
Segundo Trennepohl, a intenção inicial é erguer a fábrica no Rio Grande do Sul, mas não está descartada a possibilidade de o projeto ser implantado em outro Estado caso sejam oferecidas melhores condições de competitividade.
? Mas não vamos tomar uma decisão radical baseada apenas na questão financeira, embora seja importante. Não estamos fazendo leilão ? ressalta Trennepohl, que nessa segunda apresentou o projeto ao governador do Rio Grande do Sul, Tarso Genro.
A empresa vai investir ainda outros R$ 25 milhões para montar uma fábrica de implementos na Argentina. O primeiro passo, no entanto, também será formar uma parceria com a Pauny, líder do setor no país vizinho, que cederá a sua rede de revendedores no interior para a Stara ampliar a rede de comercialização.