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INOVAÇÃO

Startup vence concurso com inteligência artificial e drone para identificar plantas daninhas

Tecnologia permite que produtores de cana e de soja tenha redução média de 65% no uso de herbicidas

A startup Cromai, voltada para o uso de inteligência artificial no agronegócio, foi a vencedora do Smart Farm AgroBIT Conecta, rodada de apresentação de agtechs para investidores. A tecnologia proposta pela startup detecta padrões de imagens coletadas por drones em campo para identificação e classificação de plantas daninhas.

Com isso, produtores de cana-de-açúcar e soja conseguem fazer a pulverização de defensivos de forma precisa e localizada, proporcionando uma redução média de 65% no uso de herbicidas, de acordo com a Cromai.

Além disso, os diagnósticos e a inteligência da agtech permitiriam o aumento da produtividade e da sustentabilidade na cultura, por meio de um controle mais efetivo de plantas invasoras e redução do tempo de máquinas em campo. Dessa forma, haveria queda no consumo de combustível e emissão de gás carbônico.

Vinte e duas empresas se inscreveram na Smart Farm AgroBIT Conecta, organizada pela AgroBIT Brasil em parceria com AgroValley, Cocriagro e Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). As apresentações foram feitas para sete fundos de investimento.

Premiação da startup

Para o diretor de novos negócios da Cromai, Henrique Del Papa, essa premiação, realizada em Londrina, no Paraná, foi importante por ocorrer em uma região onde a startup ainda não tem atuação.

“Conseguimos, dessa forma, ter maior visibilidade por ser um evento importante e com a participação de fundos de investimento, que estão interessados em empresas com potencial, inovadoras e que tenham escalabilidade”.

A segunda colocada foi a GoSolos, de Curitiba (PR), que faz sequenciamento do DNA do solo para identificar, classificar e interpretar a presença de fungos e bactérias. O resultado é entregue em uma plataforma interativa, que organiza e correlaciona os resultados obtidos e compara com o banco de dados para melhor posicionamento de insumos químicos e biológicos, e monitoramento da saúde do solo.

Na terceira posição ficou a Irrigate, também curitibana, que faz o monitoramento do cultivo e automação da irrigação e fertirrigação, com o uso de sensores de ambiente e solo. Com o aplicativo todos os dados são armazenados e é gerado um relatório em tempo real para acompanhamento, com perspectiva de aumento de produtividade de até 30%.


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