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Agricultura

Número de startups no agro aumentou 40% em relação a 2019, revela estudo

De acordo com a Embrapa, no Nordeste, foi identificado o maior número de novos empreendedores, mesmo com pandemia

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Foto: Embrapa

Uma pesquisa elaborada em parceria entre a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), SP Ventures e Homo Ludens Research and Consulting, com apoio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), aponta que o Brasil já conta com 1.574 startups atuando no agronegócio – as agtechs. O documento mapeou um número de startups ativas 40% maior em comparação com 2019, mesmo em um ano de pandemia.

O estado de São Paulo mantém a liderança em quantidade de agtechs, com 48% do total, mas a região Nordeste foi onde o estudo encontrou o maior número de novos empreendedores, em comparação com a edição de 2019.

A nova versão do Radar Agtech Brasil, que será lançada em 28 maio, também identificou 78 instituições que investiram e apoiaram o empreendedorismo de startups do setor agropecuário no Brasil, possibilitando o acesso a oportunidades de incubação, aceleração e investimentos. Essa informação é crucial para que as startups consigam obter recursos e capital para atingir suas metas de crescimento.

Fonte: Embrapa

O estudo mostra ainda que a maioria das startups que atuam antes da fazenda está voltada à área de Fertilizantes, Inoculantes e Nutrição Vegetal. Dentro da porteira o destaque é para Sistemas de gestão de propriedade rural e, depois da fazenda, para Alimentos inovadores e novas tendências alimentares, diz a coordenadora do trabalho na Embrapa, Shalon Silva, supervisora de Ambientes, Redes e Iniciativas da Secretaria de Inovação e Negócios (SIN).

O mapeamento atualizado das startups traz o panorama nacional das empresas de base tecnológica para o agronegócio, contribuindo para dar maior visibilidade ao ecossistema de empreendedorismo e apoiar as políticas públicas.

Além disso, o estudo avalia novas possibilidades no contexto da cooperação técnico-científica e complementaridades entre Brasil e China no mercado agroalimentar e na inovação e empreendedorismo agrícola. Os chineses ocupam o segundo lugar entre os principais ecossistemas empreendedores mundiais, conforme o relatório Global Startup Ecosystem Report 2020 (GSER), da Startup Genome.

Tecnologia em campo

Para a diretora-executiva de Inovação e Tecnologia da Embrapa, Adriana Regina Martin, o Brasil está na vanguarda da digitalização na agricultura. “O País teve uma adoção digital que cresceu durante a pandemia. Essa realidade o coloca em uma posição diferenciada que pode facilitar as transições para a competitividade e o futuro do setor agropecuário, fomentando diferentes ferramentas para abordagens como agroecologia, bioeconomia, agricultura urbana, sistemas alimentares, agricultura vertical, agricultura inteligente ou agricultura digital”, avalia.

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