Em reunião, em Brasília, os representantes do setor voltaram a pedir ao governo a inclusão do produto na política de drawback, limitado a 20% do volume de café solúvel exportado por ano, o equivalente a 600 mil sacas.
? Ou encontramos solução, ou a indústria de café solúvel vai ter que deixar o País em busca de custos menores de produção ? disse Stephanes em entrevista a jornalistas, após receber o título de sócio honorário da Sociedade Rural Brasileira (SRB), pelo trabalho desenvolvido à frente do ministério.
Em referência às dificuldades para liberação, pelo Ministério da Fazenda, de recursos para apoio à comercialização de produtos agrícolas, Stephanes defendeu mais agilidade no processo de decisão.
? Existem opiniões divergentes. Está havendo uma demora porque muitos órgãos participam do debate ? disse.
? A agricultura tem ciclos – plantio, colheita e comercialização – e não pode esperar a burocracia pública ? acrescentou.
Por fim, o ministro defendeu a manutenção de preços mínimos para o milho, em função da enorme variedade de produtos derivados e do peso na alimentação de aves, suínos e gado confinado.
? Só há milho em estoque para 60 dias. Tem que haver a previsibilidade de que o agricultor continue plantando, no mínimo, a área atual.