? [A Sadia] é uma empresa tradicional, com um mercado muito grande aberto lá fora. Internamente, centenas de milhares de [produtores] integrados dependem dessa empresa. Então, é claro que essas empresas têm que continuar atuando bem ? afirmou o ministro.
Stephanes ressaltou, no entanto, não ter informações de como a Sadia tentará sua recuperação, se por meio da fusão com a Perdigão ou de outra medida. Sobre o uso de recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) na operação, ele disse que não poderia falar sobre algo que ainda não estava decidido.
Sobre o apoio aos frigoríficos bovinos, o ministro confirmou que o caso está sendo estudado. Ele disse, entretanto, que ainda não foi tomada nenhuma decisão de como o governo atuará.
? Ainda desconhecemos a profundidade dessas questões e, em alguns casos, suas razões. Nós acompanhamos isso, e eu diria que, até o momento, temos questões pontuais. Não temos nada sistêmico ? avaliou.
Stephanes foi convidado, junto com o ministro da Fazenda, Guido Mantega, a participar da audiência pública que será realizada nesta terça, dia 24, na Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural da Câmara dos Deputados, às 14h30min. Na ocasião, eles irão discutir a cadeia produtiva de carnes do Brasil.