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Stephanes critica atraso no desembarque de fertilizantes em Paranaguá

Ex-ministro observa que um navio com trinta toneladas, parado, custa em média US$ 30 mil por diaO deputado federal e ex-ministro da Agricultura Reinhold Stephanes (PSD-PR) criticou o atraso na entrega de fertilizantes por causa da fila de navios que aguardam para o desembarque do insumo no porto de Paranaguá. Ele observou que na sexta, dia 17, dos 113 navios que aguardavam ao largo 49 eram de fertilizantes.

– Isso significa que será necessário mais de trinta dias para o desembarque, o que é inadmissível, considerando-se que o tempo parado representa um aumento considerável no preço do insumo – diz ele.

O ex-ministro observa que um navio com trinta toneladas, parado, custa em média US$ 30 mil por dia.

– Com isso, o valor dos fertilizantes tende a ficar mais alto nos próximos dias, uma vez que os prejuízos de logística com os atrasos devem ser agregados ao custo final do produto – destaca Stephanes.

O Brasil importa mais de 70% dos insumos utilizados na formulação dos fertilizantes e que a grande maioria chega ao País por meio do porto de Paranaguá, diz ele.

– O que mais preocupa é que não vemos por parte do governo federal ou do Ministério da Agricultura, nenhuma iniciativa para evitar o desabastecimento e garantir o plantio da próxima safra. O governo precisa agir, ter um plano de contingência para situações como essa – defende o deputado.

Stephanes lembra que o problema no desembarque é constante e que há necessidade de mais investimentos para a modernização e adequação dos portos à demanda existente.

Ele lembra que, além da questão da deficiência nos portos, ainda falta ao país um plano nacional de fertilizantes “que objetive conter ou minimizar a dependência do produto importado e que se transformou em um grande gargalo para a renda do produtor e para a competitividade brasileira na agricultura”. Stephanes afirmou que há pelo menos cinco anos vem insistindo na necessidade do plano de fertilizantes.

– O Brasil tem condições de se tornar autossuficiente na produção de fertilizantes. O que precisamos é considerar o potencial excepcional do Brasil para explorar jazidas tanto de fósforo quanto de potássio, além de modernizar a legislação existente – diz ele.

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