A Agência Estado apurou na última sexta, dia 12, que, apesar de reuniões extensas com profissionais dos dois Ministérios, os encontros não alcançaram consenso. Assim, qualquer decisão a respeito de novas operações deve ficar apenas para o próximo mês. Sem o acordo, a Agricultura fica de mãos amarradas.
? Não vejo bem (essa situação) ? limitou-se a comentar Stephanes.
A questão é que a Agricultura já tem tudo engatilhado para fazer um leilão de Prêmio Equalizador Pago ao Produtor (Pepro) ou de Prêmio para Escoamento de Produto (PEP) para o feijão, além das Aquisições do Governo Federal (AGF). Além disso, também quer realizar operações para milho, cuja colheita começa em março.
O problema é que, desde o ano passado, para a Agricultura fazer leilões, precisa do aval dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento por meio de uma portaria interministerial. O documento precisa ser reelaborado toda vez que houver mudanças em alguns dos parâmetros utilizados. Desde o primeiro dia do ano, houve alteração no valor dos preços mínimos para culturas de algumas regiões – a maioria no centro-sul do país.