? Existem alguns itens que mostram desinformação ou preconceito, principalmente em relação ao agronegócio ? disse.
Apesar disso, Stephanes, que vai se desincompatibilizar do cargo em abril para disputar uma vaga à Câmara Federal, disse que gostaria de ser mantido como ministro na próxima gestão.
? Não podemos prever o que vai acontecer, mas se fosse convidado e me perguntassem se gostaria de assumir, eu diria que sim ? declarou.
Durante o encontro com as lideranças rurais, Stephanes fez um balanço das atividades do ministério e afirmou que o setor carece de lideranças ou ações que projetem uma agenda política, para uma maior discussão sobre o setor.
? É preciso uma agenda política para o setor, pois isso ajudaria a esclarecer muitos aspectos da agricultura e seria importante para uma maior compreensão ? afirmou.
Segundo o ministro, poucas pessoas conhecem a realidade do campo e atualmente a área de agronegócio tomou um sentido ruim pelo desconhecimento.
? Em nosso Código está proibido o uso de várzeas para a plantação de arroz, mas é nesse sistema que o mundo inteiro e o Brasil cultivam o arroz, como impedir essas pessoas de produzirem, qual seria a alternativa para elas? ? questiona.
Sobre a edição do Plano Nacional de Direitos Humanos (PNDH-3) que prevê realizações de audiências públicas para julgar invasões de terra pelo MST, a entidade protestou e entregou ao ministro um manifesto condenando essas ações.
? Temos a certeza de que isso é algo inconstitucional e demonstra a aplicação de uma doutrina ideológica ? disse.
Caso Stephanes confirme sua saída, o atual secretário executivo Gerardo Fontelles e o presidente a Conab, Francisco Rossi, são os nomes mais cotados para assumirem a pasta.